Gilmar Fabris deixa sede da PF e vai direto para cadeia

Otmar de Oliveira Gilmar Fabris chegou à sede da PF com 2 advogados

Atualizada às 18h57 -  Por volta das 14h25 o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) chegou à Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. O parlamentar estava em caminhonete prata, acompanhado de dois advogados. Ele permaneceu no ógão por mais de 4 horas e ao sair, já na viatura da Polícia Federal, também não se pronunciou.

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Ele entrou pelo estacionamento da PF, os jornalistas estavam na recepção da superintendência, mas Fabris não falou com ninguém, para evitar a imprensa tanto ele quanto os agentes federais e advogados ignoraram o elevador e foram pela escada.

Já na saída, ele deixou o local pelo elevador e pela porta dos fundos, alguns minutos depois que os promotores e o delegado Wilson Rodrigues deixaram o local. A mulher do deputado chegou alguns minutos antes de sua saída, chegou a subir até o andar onde ele estava, mas foi impedida de ter contato com o marido. Depois, ela aguardou sua saída na recepção da superintendência, enquanto colhia informações com uma gente sobre o endereço do Centro de Custódia da Capital (CCC), para onde Fabris foi levado.

O delegado federal Wilson Rodrigues ouviu Fabris até por volta das 18h55. Depois do depoimento ele seguiria para o Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo de delito, e então para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Mas o advogado do parlamentar, Zaid Arbid disse aos jornalistas que o exame de corpo de delito seria descartado pelo fato dele ter se entregado. "Não há violação, foi uma apresentação espontânea dele".

Otmar de Oliveira Deputado deu 'tchauzinho' antes de deixar sede da PF

Em relação a entrar com recurso para tirar seu cliente da cadeia, o advogado disse que isso não será feito no momento. “Não tem recurso porque houve um equívoco. Ele não dificultou a coleta de provas, isso não vai ter recurso, é esclarecimento, depende de esclarecimento”, explicou, refutando os argumentos que levaram o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) decretar a prisão com base na acusação de obstrução de justiça.

A acusação também foi negada por Gilmar Fabris, por por meio de nota enviada pela assessoria.

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Com relação ao pedido de prisão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) nega que tenha agido para destruir provas ou obstruir a Justiça.

O parlamentar estava desde ontem em Rondonópolis. Ao tomar conhecimento da ordem de prisão pegou a estrada em direção a sede da Polícia Federal em Cuiabá para se apresentar acompanhado dos seus advogados de defesa.

A legislação autoriza a prisão de parlamentares somente em caso de flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso e será questionado pela defesa.  

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