deu em A Gazeta 22.07.2022 | 07h21

redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
O presidente da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), admitiu a possibilidade da convocação de uma sessão extraordinária para votar o pedido de afastamento do Tenente Coronel Marcos Paccola (Republicanos), indiciado pelo crime de homicídio qualificado pela morte do agente do Sistema Socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, 41 anos, conhecido como “Japão”. O crime ocorreu no dia 1º de julho, em Cuiabá.
Para isso, o chefe do Legislativo cuiabano disse que precisa receber os documentos que o presidente do inquérito, delegado Hércules Batista Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), baseou-se para indiciar Paccola. A autoridade policial entendeu que o homicídio é qualificado pelo fato de o vereador ter impossibilitado a defesa de Japão. O parlamentar, por sua vez, alega que agiu em legítima defesa de terceiros.
Juca disse que a tendência é que os elementos probatórios sejam encaminhados à Câmara na próxima segunda-feira (25). Na sequência, o emedebista vai se reunir com o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), Chico 2000 (PL), e com o presidente da Comissão de Ética, Lilo Pinheiro (PDT), para decidir qual a melhor data para os trabalhos.
“Realmente, existe essa possibilidade da convocação de uma sessão extraordinária. Mas, primeiro, tenho que receber o inquérito policial que a Polícia Civil se baseou para indiciar ele. Na sequência, iremos nos reunir e, possivelmente, discutir um dia da semana que vem para votarmos esse pedido de afastamento”, disse Juca ao Jornal A Gazeta.
A possibilidade de sessão extraordinária ocorre, pois o Legislativo está em recesso parlamentar até o dia 29 de julho. Caso o plenário aprove o pedido de afastamento, protocolado pela vereadora Edna Sampaio (PT), Paccola será afastado da função por tempo indeterminado.
Pedido de cassação
Já o pedido de cassação, também impetrado pela petista, deverá ser apreciado só após o retorno dos trabalhos legislativos, previsto para o dia 1º de agosto. Caso ele perca o mandato, o policial ficará 8 anos inelegível.
Leia mais sobre Política de MT na edição de A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.