Jayme adota 'discurso de candidato' e quer projeto 'grandioso' ao governo em 2026

O senador Jayme Campos (União Brasil) adotou "discurso de candidato" para ao defender a construção de um projeto “grandioso” para a disputa ao governo do Estado em 2026. Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (28), o congressista voltou a defender que uma articulação com as bases eleitorais.

“Quero construir um projeto grandioso para Mato Grosso e fazer o que muitos governadores não fizeram diante das mudanças e transformações dos últimos tempos. Temos que fazer a humanização do governo estadual, permitindo investimentos para pessoas mais humildes, melhorando a segurança pública e a saúde”, afirmou em conversa com jornalistas na abertura do Congresso Mundial da Carne 2025 (World Meat Congress), nesta terça-feira (28).

As declarações ocorrem em meio as articulações para a eleição do próximo ano. Nesta terça aliados do parlamentar começaram a compartilhar um vídeo produzido por inteligência artificial onde Jayme aparece pilotando um avião boing "rumo a 2026". 

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Ex-governador e ex-prefeito de Várzea Grande, Jayme inclusive busca costurar uma aliança com o senador Wellington Fagundes (PL) nas eleições de 2026. Ambos têm demonstrado interesse em concorrer ao Palácio Paiaguás, embora enfrentem resistência dentro dos próprios partidos, que hoje caminham para apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

“Estamos fazendo um trabalho de costura, não só com Wellington Fagundes, mas com outros”, disse Jayme, destacando que o projeto político deve ser construído com base no diálogo com as lideranças regionais.

O senador também descartou uma possível mudança de partido, defendendo que o União Brasil precisa decidir de forma democrática sobre ter candidatura própria.

“Temos que juntar todos e questionar: os senhores do União Brasil querem que o partido tenha uma candidatura própria? Sim ou não. Se a maioria entender que sim, o partido tem que ter candidatura ao governo. Agora, fazer política de goela abaixo? Acho que nós temos que ter o mínimo de espírito partidário”, pontuou.