Publicidade

Cuiabá, Sábado 06/09/2025

Política de MT - A | + A

desequilíbrio nas contas 20.06.2025 | 12h15

Max vê omissão do governo e Congresso para conter crise fiscal

Facebook Print google plus

Aprosoja

Aprosoja

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou que não enxerga perspectiva de melhora para o equilíbrio fiscal do Brasil. Em entrevista ao podcast da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), ele disse que a situação é crítica porque não há interesse tanto do governo Federal quanto do Congresso Nacional, principalmente no corte de despesas. 

 

“Para ser bem sincero, hoje, não tem como você ver uma luz no fim do túnel. É preocupante. A dívida brasileira aumentando de forma astronômica, os juros altos inviabilizando o setor produtivo, inviabilizando investimentos, a indústria, o comércio de uma maneira geral”, declarou.

 

Russi Na avaliação do parlamentar, não há sinalização de interesse por parte dos poderes em adotar medidas concretas. “Se você falar: 'Mas o que você vê de solução?' Eu confesso que não vejo, por parte do governo Federal, mas também do Congresso, sinalização nesse sentido”, completou.

 

Leia também - Russi lamenta ‘naufrágio’ da fusão de partidos, mas não vê prejuízos políticos

 

As declarações de Russi acontecem em meio a mais um pacote de medidas tributárias apresentado pelo governo federal na tentativa de conter o rombo fiscal. O déficit público para 2025 ainda é estimado em R$ 31 bilhões, conforme dados do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º Bimestre. 

 

Com isso, o governo anunciou um conjunto de propostas que tenta compensar, no orçamento deste ano e dos próximos, a frustração de receitas com o recuo no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que enfrentou forte resistência do sistema financeiro e de parlamentares.

 

Entre as novas medidas estão o aumento da tributação sobre apostas eletrônicas (bets), fintechs, criptoativos e títulos incentivados como a Letra de crédito do agronegócio (LCA), além de mudanças no Imposto de Renda sobre investimentos e na tributação dos juros sobre capital próprio.

 

Mesmo com a tentativa do governo de ampliar a arrecadação, o Congresso Nacional tem reagido. Na última segunda-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou, por 346 votos a 97, a urgência para a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL 314/25), que pode suspender os efeitos do recente decreto presidencial que alterou as regras do IOF.

 

Segundo Max Russi, a ausência de uma articulação clara e eficaz entre os poderes agrava a instabilidade fiscal e gera incertezas ao mercado. "Vi uma fala do Hugo Motta, que eu gostei bastante. Ele disse: 'aqui ninguém perder nada, todos os setores não aceitam ajustar'. O governo não aceita ajustar, o deputado não aceita, outro setor não aceita. Ou seja, ele disse 'vamos ter que chegar no fim do túnel, inviabilizar tudo, para depois pensar em alguma coisa", finalizou. 

 

Veja o vídeo abaixo:

 

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Na última semana do Agosto Lilás, foi barrada a CPI do Feminicídio na Assembleia. O que você acha disso?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 05/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.