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'locomotiva política 28.03.2023 | 15h51

Prefeito admite problemas e acusa ilegalidade na intervenção

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Jessica Bachega e Khayo Ribeiro

redacao@gazetadigital.com.br

Chico Ferreira

Chico Ferreira

“Foi um problema de gestão que tentaram transformar em uma locomotiva política e desestabilizar a prefeitura de Capital”, disparou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (28).

 

Gestor criticou a intervenção do Estado na Saúde da Capital e pontuou que deveria intervir nos demais municípios, pois em todos há problemas. Também destacou que irá encaminhar ao Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e todos órgãos competentes relatório com irregularidades cometidas pela equipe estadual.


Leia também -Vereador se exalta e diz que déficit de meio bilhão apontado pelo Estado é mentira

 

Em mais um capítulo da intervenção em Cuiabá, o gabinete do Estado apontou rombo de R$ 548 milhões nas contas da pasta, situação que foi refutada pelo prefeito e pelo vereador Chico 2000, nesta manhã. O parlamentar afirmou que houve erro de interpretação dos números e se ofereceu para “consultoria gratuita”.


Apesar de negar as irregularidades e déficits apontados pelo Estado, Emanuel Pinheiro admitiu que há problemas, mas que tem buscado maneiras de contornar as dificuldades. Prefeito destacou que os entraves na Saúde existem em todos os municípios brasileiros e que isso não é motivo para intervenção.


“Dificuldades e falta de medicamentos existem. Mas intervenção? Então, interdita o Estado, Várzea Grande, todos os municípios. Não existe município no Brasil que não tenha problema aqui e outro acolá. [...] Mesmo que faltassem médicos nas unidades, nós fizemos seletivos e das 27 unidades, 26 já tinham profissionais. As providências estavam sendo tomadas. Falta de médicos, falta de remédio não é motivo de intervenção”, argumentou.


Pinheiro avalia que, desde o início, a intervenção foi usada como uma arma política a fim de prejudicar sua imagem e gestão perante os cuiabanos e toda população mato-grossense.


“Foi um problema de gestão que tentaram transformar em uma locomotiva política e desestabilizar a prefeitura de Capital. Ministério Público e Judiciário não estão envolvidos nisso, eles foram induzidos a erro”, alegou.


Denúncia
Na ocasião, o deputado Valdir Barranco (PT) acusou a equipe de intervenção de possível ilegalidade na contratação irregular de serviços de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica no valor de R$ 500 mil .


A empresa “APP Serviços Médicos LTDA”, que consta como sócia-proprietária Andréia Alves da Silva, foi contratada sem a realização de qualquer processo de licitação e que profissionais já estão trabalhando sem a organização de contratos. Andreia teria recebido benefício de Auxílio Emergencial do Governo Federal nos anos de 2020 e 2021.


Além disso, a empresa de Andréia teria ligação com o médico Daoud Abdalla, próximo ao governador Mauro Mendes. Ele foi secretário adjunto de Saúde quando Mendes era prefeito de Cuiabá.

 

Outro lado
Gabinete de Intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá esclareceu que a contratação emergencial da empresa APP Serviços Médicos LTDA foi realizada com o objetivo de restabelecer o imediato funcionamento dos 10 leitos de UTI pediátrica no Hospital Municipal de Cuiabá, fechados há dois meses.

 

O valor contratado é 10% inferior ao pago anteriormente pela Prefeitura da Capital. A contratação, de caráter urgente e provisório, valerá somente até que a licitação para uma nova empresa seja realizada.

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