voltou a atacar ministros 11.07.2022 | 09h25
Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Dois dias após um guarda municipal petista ser assassinato por um bolsonarista no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso pró-armas a apoiadores. O chefe do Executivo também voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a mencionar os questionamentos feitos pelas Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas eletrônicas.
‘Eu entendo que arma é liberdade, é segurança e é a garantia de uma nação também. O maior exército do mundo é o americano, são seus CACs Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador também. Aqui nós estamos chegando a 700 mil CACs. Em três anos e meio, dobramos o número de CACs no Brasil‘, disse Bolsonaro nesta segunda-feira, no Palácio da Alvorada.
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Na noite de sábado, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Marcelo era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Bolsonaro.
No domingo, o presidente cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência. ‘Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos‘, escreveu Bolsonaro, no Twitter.
Hoje, o chefe do Executivo voltou a dizer que ‘mais importante que a vida é a liberdade‘ e atacou os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo. ‘O TSE convidou as Forças Armadas para participar de uma comissão de transparência eleitoral. Só que eles não entenderam, não sabiam que o chefe supremo sou eu. E eu determinei que as Forças Armadas, junto com seu comando de defesa cibernética, fizesse o trabalho que tinha que ser feito dentro do TSE‘, disse Bolsonaro.
‘Nós fizemos e apresentamos sugestões. Agora, o TSE, na pessoa do Fachin, não aceita que o nosso pessoal técnico converse com o pessoal técnico deles. Quem age dessa maneira, não tem qualquer compromisso com a democracia. Deixo bem claro: Fachin foi quem tirou Lula da cadeia‘, emendou.
O presidente, que coloca dúvida sobre as urnas eletrônicas sem apresentar provas, também declarou que vai se reunir com embaixadores na próxima semana para ‘explicar o que aconteceu‘ nas eleições de 2018. Bolsonaro costuma dizer, também sem apresentar provas, que ganhou a eleição no primeiro turno naquele ano. Bolsonaro também voltou a dizer hoje que não há ‘nenhum Poder maior que o outro‘ e que o inimigo no Brasil é interno e está dentro da Praça dos Três Poderes, em referência ao STF.
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Alexandre Souza - 14/07/2022
Evidentemente vocês acham que por causa de uma morte desnecessária, ocorram mais 100 mil mortes, faz todo sentido para a imprensa doentia do Brasil. O policial tinha porte de arma, ficou doido e atirou... totalmente errado e deve ser punido (se possível com mais severidade do que punem petistas, ou o STF solta ele, indeniza e manda para o congresso...) de acordo com a lei. Mas se o cidadão de bem não pode ter uma arma em casa para se defender dos criminosos, imaginem quem vai andar armado? Pois é, só os bandidos, impunemente entrando e matando quem quiser nos lares, porque sabem que somos todos trouxas desarmados. Cada caso louco como este que ocorreu é mais um motivo para os cidadãos de bem terem arma em casa!
EVANGELISTA - 13/07/2022
OS BANDIDOS ANDAM ARMADOS E O TRABALHADOR VIVE PRESO, O PT QUER DESARMAR O POVO PARA TOMAR O PODER E NUNCA SAIR, O BOLSONARO FEZ UMA LEI PARA OS DONOS DE TERRAS PODEREM PORTAR ARMAS EM SUAS PROPRIEDADES, AGORA QUANDO UM INVASOR CHEGAR, VAI TER UMA DEFESA, O POLÍCIAL QUE MATOU O OUTRO ANDA ARMADO MESMO, POLICIAL ANDA SEM ARMA?
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