atos de 8 de janeiro 04.09.2023 | 08h38
REPRODUÇÃO
O general Carlos José Assumpção Penteado presta depoimento nesta segunda-feira (4) na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que investiga os atos de 8 de janeiro. Ele era secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República na época da invasão dos prédios dos Três Poderes. As sessões da comissão geralmente ocorrem às quintas, mas foi adiantada por causa do feriado de 7 de setembro.
Penteado foi convocado após o depoimento do general Gonçalves Dias, que era ministro do GSI durante os atos de 8 de janeiro. O ex-ministro afirmou que o então secretário-executivo não lhe informou sobre a real situação das manifestações, dizendo que a situação estava "normal e tranquila", o que teria influenciado as decisões do ministro.
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Na semana que vem, na quinta-feira (14), a CPI vai ouvir o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto. Ele ficou conhecido pelo envolvimento na organização criminosa que vazou conversas de autoridades, episódio chamado de Vaza Jato.
Walter Delgatti Neto prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, no Congresso Nacional, e acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de lhe prometer indulto caso assumisse um suposto grampo feito por agentes estrangeiros ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Prorrogação
Pelo prazo inicial de 180 dias de duração, a CPI deveria se encerrar na quarta-feira (6), mas os sete membros da comissão pediram uma prorrogação de 90 dias. Com a extensão, os trabalhos seguem até 5 de dezembro.
Em setembro, além do general e de Delgatti, serão ouvidos o coronel Paulo Jorge Fernandes, ex-chefe do Batalhão da Guarda Presidencial, e Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das organizadoras dos atos.
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