gerido pelo BNDES 19.05.2023 | 13h41
Ricardo Stuckert/PR
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reuniu-se na quinta-feira (18) com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, a quem apresentou um plano para aumentar a presença das forças de segurança na Amazônia. Para isso, Dino pretende usar pouco mais de R$ 1 bilhão do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES.
O investimento total no projeto, segundo o ministro, seria de R$ 2 bilhões, dos quais "R$ 600 (milhões) ou 700 milhões" sairiam do Ministério da Justiça. Criado em 2008, paralisado em 2019 e retomado neste ano, o Fundo Amazônia reúne dinheiro doado por governos estrangeiros a ser investido em projetos de prevenção e combate ao desmatamento, conservação e uso sustentável da floresta. O caixa atual é de R$ 5,4 bilhões.
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"Fiz uma reunião com o presidente Aloizio Mercadante e toda a equipe do BNDES. Apresentamos um plano comum do Ministério da Justiça com o Ministério da Defesa, visando, sobretudo, ampliar a presença no território. Esse é o centro da estratégia, viabilizar recursos junto ao BNDES, e o presidente Mercadante foi muito receptivo a essa tese", afirmou Dino, durante entrevista coletiva em Brasília.
"Estamos pleiteando do BNDES algo em torno de R$ 1 bilhão e alguma coisa, do Ministério da Justiça outros R$ 600 (milhões) ou R$ 700 milhões, e pretendemos um aporte total de R$ 2 bilhões", contou. "O Fundo Amazônia pode aportar recursos nesse eixo chamado Comando e Controle, e foi essa a razão da nossa reunião técnica no BNDES".
O plano prevê o aumento de agentes de segurança na Amazônia e também de equipamentos na região, com melhoria da infraestrutura na região. "Estamos pleiteando recursos para multiplicar bases fluviais, bases terrestres, multiplicar a presença no território com helicópteros, drones, armamentos e aviões e, com isso, conseguirmos enfrentar esse novo patamar do crime na Amazônia, que é a criminalidade articulada com quadrilhas", afirmou o ministro. "Monitoramento satelital é importante, inteligência (é) vital, mas é preciso presença física", argumentou.
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