‘Nossos países terão uma parceria muito produtiva’, diz Trump após conversa com Lula

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou como ‘ótima” a conversa telefônica que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (6). Segundo o líder americano “nossos países terão uma parceria muito produtiva”.

A afirmação foi postada na rede social Truth Social, ocasião em que Trump também detalhou que o principal tema discutido foi a economia e o comércio entre os dois países.

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“Esta manhã, tive uma ótima conversa telefônica com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos vários assuntos, mas o foco principal foi a economia e o comércio entre nossos dois países”, escreveu o presidente americano.

Trump também disse que deve se reunir com Lula em breve, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

“Gostei muito da ligação — nossos países terão uma parceria muito produtiva”, completou.

O que Lula disse
O presidente brasileiro escreveu também nas redes sociais que o encontro foi bom e que ele na oportunidade relembrou a “boa química” existente entre os dois países. Além disso, Lula falou sobre um possível encontro presencial entre os dois presidentes.

“Sugeri a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia; reiterei o convite a Trump para participar da COP30, em Belém; e também me dispus a viajar aos Estados Unidos”, escreveu Lula.

Ele qualificou o diálogo como uma “oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente”.

No texto publicado, Lula afirmou que durante o telefonema pediu a revogação da sobretaxa de 40 % imposta a produtos brasileiros pelos EUAe a suspensão de medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.

Ele também destacou que o Brasil é um dos três países do G20 com o qual os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços.

A postagem do presidente brasileiro informa que Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar seguimento às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad.