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'capacidade de influência' 28.06.2021 | 08h32

'Nunca mais saio do debate', diz Huck a grupo de empresários

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Reprodução TV Globo

Reprodução TV Globo

Apesar de descartar a possibilidade de concorrer à presidência da República, o apresentador Luciano Huck afirma que se manterá ativo no debate público para discutir projetos de desenvolvimento para o país. “Nunca mais saio do debate”, afirmou no domingo (27) durante o Parlatório, organização sem fins lucrativos que promove bate-papo semanal entre empresários e políticos. “Eu vou estar aqui hoje e sempre, eu vou estar no debate”, reforçou, ressaltando sua experiência na TV e sua "capacidade de influência".


Em sua 32ª edição, o encontro entrou nesta noite na segunda rodada da série de debates O Futuro de uma Nação. Entre os participantes, estavam os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, banqueiros como o presidente do Credit Suisse no Brasil, José Olympio; do UBS, Sylvia Coutinho, os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Luiz Fernando Furlan, além de empresários como Chaim Zaher, Jorge Gerdau, entre outros.

 

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Huck falou que se propõe a participar de uma atuação cidadã em rede e afirmou sua vontade de participar de um concertação nacional para o que ele chamou de “cicatrizar as dores” geradas pelas crises dos últimos anos. Ele disse ainda que atualente as duas duas principais vias que se consolidam para a disputa presidencial de 2022 não apontam para o futuro.

 

"Ninguém tá reposicionando o Brasil pro século 21. São modelos velhos, modelos arcaicos", disse o apresentador. Ele acredita que o país poderia ser a maior potência verde, agroindustrial sustentável do planeta, líder em descarbonização, valorizar a agricultura regenerativa, as agroflorestas e construir uma nova identidade para as florestas. "Hoje a identidade que impera é a identidade do boi. A gente precisa construir a identidade da nossa floresta, que pode ser nosso maior cartão de visita pro futuro."

 

Estado e partidos
O apresentador contou que, a partir de sua experiência de viagens pelo interior do país, pode perceber as desigualdades e a necessidade de deixar uma posição de privilégio para atuar nas discussões políticas. “Você ver de perto as potencialidades de cada região, de cada família, de cada pessoa, e ficar sentado no nossos privilégios, ganhando dinheiro, circulando com os mesmos amigos, nas mesmas rodas, não é isso que eu quero”, disse. Ele acredita que “o que tem poder de transformação é o estado” e que só a aproximação do que classifica como ‘boa política” pode trazer uma solução ao país.

 

O apresentador falou ainda que “não existe política sem partido”, defendeu que haja menos partidos no país e que a política partidária se construa a partir de projetos e não de personalidades. “Não podemos fulanizar a solução dos nosso problemas. É hora de debater ideias.”


Huck apontou a corrupção como um dos problemas mais graves da política partidária. “Ela afasta o eleitor do eleito, ela afasta o cidadão comum da política”, afirmou. Segundo ele, é necessário encontrar soluções que conectem esta política com as ruas e que se possa traduzir um projeto de país para as pessoas, mostrando de forma clara como as decisões políticas podem melhorar suas vidas. "A gente tem de defender a democracia, que está em risco. A gente só vai conseguir um projeto de país se ele se conectar com as pessoas, que olhe para frente, resgate a esperança, o direito de sonhar".

"Qualquer outra narrativa, a memória do passado será mais importante", disse Huck.

 

Jeitinho
Huck defendeu ainda a necessidade de o Brasil evoluir na educação e acabar com o "jeitinho brasileiro" que, segundo ele, é ponte para "coisas endêmicas" no País. "Não é botar um na cadeia. É educação... É através da educação 1, 2, 3. É permitir que o CEP em que a pessoa nasceu não determine a qualidade de educação e as oportunidades que ela terá na vida". "Temos de combater a desigualdade de oportunidade no país", acrescentou.

 

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