programa de governo 02.02.2022 | 14h49
Foto: Reprodução
O ex-juiz e pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) levantou na terça-feira, 1º, a possibilidade de privatizar a Petrobras e ‘todas as estatais‘. Durante visita ao interior paulista, em São José do Rio Preto, o presidenciável classificou a petroleira como ‘atrasada‘ no setor de energia e defendeu a criação de um ‘ambiente favorável‘ para os negócios no País.
Moro argumentou que o resto do mundo caminha para priorizar a geração de energia limpa, como a solar, em detrimento da fóssil, vinda da exploração de petróleo. ‘A Petrobras teve papel importante para o País, mas é uma empresa atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo já não está mais usando‘, disse, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
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Em entrevista ao Estadão em novembro, o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, responsável por elaborar o plano econômico no projeto de governo de Moro, afirmou considerar necessária a criação de condições para abrir a economia brasileira ao setor externo, mas fez uma ponderação sobre a quantidade de estatais que deveriam ser privatizadas. ‘É importante que se dê uma correta dimensão de qual é o tamanho do Estado na economia‘, disse.
De forma semelhante a Moro, outros presidenciáveis da ’terceira via’ levantam o argumento da sustentabilidade ao se referirem ao ‘core-business‘ da Petrobras. O pré-candidato do Novo, Felipe d’Avila, afirmou recentemente que falta ‘visão de futuro‘ a quem propõe manter a petroleira sob domínio do Estado. ‘O mercado mundial caminha em direção a uma economia de baixo carbono. A escolha certa para o longo prazo é a privatização‘, disse d’Avila nas redes sociais.
A declaração foi uma resposta ao pré-candidato Ciro Gomes (PDT), que pretende ‘reestatizar‘ a companhia e transferir 60% de seu capital de volta para a União. Felipe d’Avila rebateu e chamou a proposta de populista. ‘O populismo sempre oferece uma solução que não funciona, e de quebra ainda concentra poder‘, afirmou o pré-candidato do Novo.
O postulante do PSDB ao Planalto, João Doria, também já revelou que pretende colocar a Petrobras à venda caso seja eleito. Em live com ex-presidentes no último domingo, 30, o tucano defendeu que a companhia seja desmembrada em ‘três ou quatro‘ empresas para torná-la mais competitiva.
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