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ataques 15.09.2023 | 09h11

Saiba como foram os julgamentos em que o STF condenou três réus pelos atos do 8 de Janeiro

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Fabio Pozzebom/Agência Brasil

Fabio Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, na quinta-feira (14), Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar e Matheus Lima de Carvalho Lázaro por crimes cometidos nos ataques do 8 de Janeiro em Brasília. Pereira, primeiro réu julgado pelos atos, foi condenado a 17 anos de prisão. Ele deverá cumprir a pena em regime inicial fechado — 15 anos e seis meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção.


Ele é natural de Diadema (SP). Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que o homem estava no Congresso Nacional e quebrou vidraças, espelhos, portas de vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo.

 

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A defesa de Pereira argumentou sobre a incompetência do STF para o julgamento, que caberia à primeira instância da Justiça. Além disso, afirmou que o cliente está preso sem contato com a família, que não pode visitá-lo porque não foi vacinada.


Matheus Lima de Carvalho Lázaro foi condenado a 17 anos de prisão. Ele deverá cumprir a pena em regime inicial fechado — 15 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção.

 

Matheus foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

 

Morador de Apucarana, no Paraná, ele viajou para Brasília de ônibus. O réu, segundo a PGR, seguiu com o grupo preso na praça dos Três Poderes na posse de estilingues, bombas, gasolina, álcool, vinagre, produtos inflamáveis e materiais utilizados para produzir o chamado "coquetel molotov". A denúncia diz ainda que o homem afirmou em 8 de janeiro que era preciso "quebrar tudo".

 

A defesa de Matheus disse que a denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal (MPF) era "genérica, não havendo a descrição do fato delituoso, tampouco as condutas supostamente praticadas e a peça acusatória apresentou tão somente circunstâncias políticas".

 

Advogada chorou e disse que tem medo do STF


A advogada Larissa Claudia Lopes de Araujo, que defende o réu, começou a sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que o sonho dela era ser ministra, mas que atualmente tem vergonha da Corte. Ela chegou a chorar durante a defesa. A profissional também criticou Alexandre de Moraes e disse ter medo de estar ali. "Respeito esta Casa, respeito muito. Adoro a ordem que tem aqui, os seguranças quando se levantam", disse.

 

Ação pendente
Apenas a ação de Moacir José dos Santos, que estava em pauta, não foi chamada. Ainda não há nova data marcada para o julgamento dele.

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