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aponta tcu 03.06.2022 | 13h15

Segundo revista, gastos de Bolsonaro com cartão corporativo totalizam R$ 21 mi

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José Dias/PR

José Dias/PR

Em planilhas sem conexão com a internet, nas mãos da Secretaria-Geral da Presidência, estão dados tabulados pelo governo sobre os gastos do presidente Jair Bolsonaro (PL), da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do entorno mais íntimo de ambos no cartão corporativo. É o que aponta reportagem da revista Veja. Até então, nenhuma informação sobre essas despesas tinham vindo a público.

 

Por ordem do chefe do Planalto, os dados passaram a ser confidenciais. No entanto, acesso a uma auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas faturas dos cartões corporativos durante o governo Bolsonaro mostrou que os gastos totalizam mais de R$ 21 milhões.

 

Leia também - Jair Bolsonaro pressiona por decreto de calamidade para a ampliação gastos

 

Dessas despesas, destacam-se as que ocorreram entre janeiro de 2019, no início do mandato presidencial, e março de 2021. De acordo com a auditoria, o desembolso médio durante esse período com alimentação para as residências oficiais de Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, somaram aproximadamente R$ 96,3 mil mensais.

 

Os dados apontam que esses gastos se equiparam aos de Michel Temer (MDB) em seus dois últimos anos de mandato, com valor estipulado de R$ 97 mil mensais com o mesmo destino. Além disso, as despesas com combustível chegaram a R$ 420,5 mil, 170% a mais do que Temer.

 

Custos considerados menores, como um reparo pago com o cartão corporativo em uma moto aquática da Marinha, usada no carnaval do ano passado pela equipe do presidente, também entraram na lista. Acompanham, ainda, irregularidades na emissão de notas fiscais para justificar determinadas compras.

 

O documento também revela custos altos com viagens a lazer e hospedagem bancados com o dinheiro público, além de ‘caronas‘ em aviões oficiais do governo sem relação com as atividades da vida público-política. O passageiro campeão das viagens extraoficiais foi o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ), também chamado de Helio Negão.

 

As informações revelam que o deputado usou do avião presidencial em múltiplas situações de caráter pessoal: embarcou para o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, foi a jogos de futebol, viajou a recesso em dois feriados e no carnaval, se deslocou com Bolsonaro para pescar em Santa Catarina e foi a bordo até mesmo para votar nas eleições municipais de 2020. Figuras como o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) e o ministro do STF André Mendonça também estão entre os companheiros de voo do presidente.

 

Trecho da auditoria do TCU diz que a ‘a utilização da aeronave presidencial para transportar, em viagens de agenda privada, pessoas que não são seus familiares diretos, bem como pagamento de despesa de hospedagem de pessoas que não são autoridades ou dignitários, sinalizam aproveitamento da estrutura administrativa em benefício próprio’. A Corte de Contas também alega que ‘tais situações afrontam os princípios da supremacia do interesse público, moralidade e legalidade’.

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Comentários

Pedro - 03/06/2022

Por onde andavam os membros do TCU durante as administrações obscuras da esquerda e do PSDB? Estavam cegos. Divulguem aí, pelo menos à titulo de comparação. Apesar de sabermos mais ou menos que gastavam sem limites com muitas mordomias. Mas só o governo Bolsonaro importa, né mesmo?

waldomiro lopes - 03/06/2022

É o senhor presidente tem prestar conta até do que come o que bebe o que gasta com a família com combustível, com salgados, cafezinho, que horas ocupa o mictório, que toma banho, que sabonete usa, qual desodorante e perfume, qual roupa veste ao dormir e que hora dorme e que hora acorda no outro dia, se come na hora certa, se faz café da manhã, se recebe convidados em casa e assim sucessivamente. Tem sim, tem prestar conta de tudo, até se toma água gelada ou mineral etc.

2 comentários

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