avaliam pena 14.09.2023 | 16h18
Fabio Pozzebom/Agência Brasil
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria condenar o segundo réu pelos atos do 8 de Janeiro. Os ministros ainda avaliam qual será a pena do homem. O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou para que ele seja sentenciado a 14 anos de reclusão. Nunes Marques, revisor do processo, votou pela condenação de 2 anos e 6 meses, em regime aberto. Cristiano Zanin, terceiro a votar, opinou por condenar o homem a 11 anos de prisão. Mendonça votou por condená-lo a 4 anos e 2 meses. Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármem Lúcia e seguiram integralmente o voto de Moraes. Já Barroso votou por uma pena de 9 anos. Luiz Fux estava fora do plenário e ainda não votou.
Thiago de Assis Mathar é natural de São José do Rio Preto (SP). Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o acusado tentou depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído e aderiu aos objetivos de auxiliar, provocar e insuflar o tumulto, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.
Segundo a PGR, Thiago e os demais que seguiram para o Palácio do Planalto invadiram o prédio, quebraram vidros, depredaram cadeiras, painéis, mesas, obras de arte e móveis históricos — inclusive um relógio trazido ao Brasil por dom João 6º. Eles também rasgaram uma tela de autoria de Di Cavalcanti, destruíram carpetes e outros bens com emprego de substância inflamável.
Proteção
A defesa de Thiago Mathar afirmou que o cliente dele entrou no Palácio do Planalto em busca de proteção. No discurso, o advogado Hery Kattwinkel diz que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, "passa de julgador a acusador".
De acordo com Kattwinkel, "se está diante de um rapaz do interior de São Paulo, que pega um ônibus sozinho e há um misto de raiva com rancor contra patriotas".
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