21.03.2004 | 03h00
Kate Hansen era apenas uma garotinha de 8 anos quando participou de um concurso na TV Tupi para descobrir a mais bela voz colegial. Ganhar, não ganhou. Mas, em pouco tempo, foi chamada para um teste na novela Super Plá (69/70), de Bráulio Pedroso, na Globo.
De lá pra cá, passou pela Globo, SBT, Bandeirantes e Cultura. "Eu trabalhava como um rolo compressor, fazia tudo o que aparecia pela frente. Cheguei a fazer duas novelas por ano", explica Kate. "Às vezes a gente tem que dar uma reciclada."
Afastada da telinha desde 1991, quando participou da minissérie O Portador, a atriz tem se dedicado ao teatro. Nesse tempo fora da tevê, ela deu oficinas para atores no Sesc e participou também de um projeto para tirar meninos da rua, de 1994 a 1998. "Era um trabalho com teatro no S.O.S. Criança."
Casada com Denilson, um geólogo paraense, ela conta que passou dois anos e meio em Belém do Pará, onde também ensinou um pouco de sua arte, e morou por um período na Europa.
"Este ano, estou com três peças na manga. Se não estrear uma, estréio outra", garante. Uma das peças a que ela se refere é do autor Plínio Marcos, morto em 1999. "O espetáculo é uma promessa que fiz ao Plínio, que era meu amigo. Já era para ter estreado, mas teve de ser adiada por problemas técnicos."
Se engana quem pensa que Kate Hansen não tem olhos para a tela. "Já levei para a Bandeirantes um projeto de retomar o programa de entrevistas que eu tive na emissora." Na década de 80, a atriz apresentava o Ela, onde divulgava peças de teatro e entrevistava colegas. Mas seus planos vão ainda mais longe. "Até 2005 a Band vai voltar a fazer novelas. Quero voltar ainda como atriz."
Filha de imigrantes dinamarqueses, Kate conta que teve de sair de casa para fazer teatro, deixando para trás um sítio com cavalos e carros à disposição, e indo morar numa pensão. "Meu pai foi contra eu virar atriz. Ele sabia das dificuldades da carreira."
O sacrifício, porém, valeu a pena. Aos vinte e poucos anos, ela já era bombardeada por convites de todos os tipos para fazer novelas, teatro e cinema.
Loira, olhos verdes, talentosa, chegou a ser comparada com Catherine Deneuve, depois de participar do longa O Mês das Cigarras, de Konstantin Katchenko. Ao todo, fez cerca de 30 filmes, sendo que o mais marcante foi
Na televisão, entre dezenas de novelas, Kate Hansen diz que é difícil eleger uma favorita. Mas confessa que tem um carinho especial por algumas, como A Viagem,
Para os que não acreditam em seu retorno, Kate manda um recado: "O público quer que alguns atores voltem para a tevê. As pessoas me dizem isso na rua, porque tenho uma história na televisão, no teatro e no cinema."
Influência da mãe ou não, seu filho Lucas também quer fazer história na tela, mas como cineasta. "Ele quer fazer um curta comigo." Se o garoto pretende atuar também, Kate é enfática: "O Lucas chegou a fazer Malhação, mas não se dava bem na frente das câmeras. O negócio dele é atrás das lentes."
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