Minha mãe, minha melhor amiga

Ter uma amiga para dividir os segredos, contar sobre a última paquera e passear juntas no shopping é sempre bom. Geralmente as colegas de sala, vizinhas ou amigas do balé são as nossas mais fiéis confidentes. Aquelas que, mesmo sem dizermos uma palavra, já sabem perfeitamente o que estamos sentindo. Mas já imaginou contar para a sua mãe sobre o seu primeiro beijo? Ou então ir com ela ao cinema e se divertir a beça? Para algumas garotas pode ser algo difícil de acontecer, já outras encaram na maior naturalidade. Afinal, quem disse que a nossa mãe não pode ser nossa melhor amiga?

A estudante de direito Juliana Machado Pereira,19, tem uma relação maravilhosa com a mãe, a dentista Jussara Machado Pereira. As duas conversam bastante, compartilham as alegrias e tristezas, estudam a Bíblia e fazem orações juntas.

"Sempre fomos muito unidas. Lembro que desde criança tínhamos essa ligação forte. Mandávamos cartinha uma para a outra, quando queríamos nos desculpar de algo, ou até mesmo para fazer uma surpresa", completa a estudante.

Os passeios de mãe e filha são sempre divertidos. Juliana conta que elas gostam de ir ao shopping, sair para comer chocolates, fazer caminhadas e até são companheiras na hora de malhar. As duas conversam sobre tudo também.

"Tem coisas que só conto para minha mãe. Principalmente quando o assunto é sobre relacionamentos. Confio mais nela do que nos outros. Se estou interessada em um menino já quero saber a opinião dela. Se ela não aprovar eu nem começo o namoro. Mãe não falha nesse assunto", diz a jovem.

Para Juliana, ter uma mãe amiga é vantajoso porque há troca de experiências e a garota sempre recebe bons conselhos. "A mãe, além de amiga, é a pessoa que mais nos ama no mundo. Mesmo quando não concordo com algo que ela diz, sei que é para o meu bem. Minha mãe tem mais experiências e com certeza sabe muito mais das coisas do que eu".

Ter a mãe como melhor amiga pode doer as vezes. A estudante conta que, como a intimidade é maior, as palavras francas são bem presentes. "Tem coisas que eu não tenho a liberdade de falar com algumas amigas, pois não quero magoar e tal. Mas com minha mãe eu falo de tudo. Ela é bem rígida quando temos que conversar assuntos sérios. Assume a autoridade de mãe e, mesmo dizendo algo que possa me machucar, ela fala com toda sinceridade para me disciplinar".

Além de amigas, Juliana e Jussara são bem parecidas. As duas são persistentes, estudiosas, gostam de trabalhar, procuram a independência e valorizam muito a família. "Também temos semelhanças físicas. Digo que temos o mesmo corpo. O que mais admiro na minha mãe é a sua coragem. É como se fosse a minha rocha. Quando não estou bem, me espelho nela, no jeito como lida com as coisas. É alguém que me incentiva a lutar para que eu seja uma pessoa melhor. Nos damos super bem e eu amo minha mãe", declara a jovem.

Quem também tem uma mãe amigona para todas as horas é a estudante de psicologia Thainá de Castro Benatto Ferreira, 17. Ela e a mãe, a advogada Giana de Castro Benatto Ferreira, possuem uma relação de amizade de dar inveja a muita gente. São super unidas, passeiam juntas e as conversas são constantes.

"Nossa relação é muito boa. Gostamos de sair para assistir filmes, lanchar e fazer compras. Sei que posso contar com minha mãe, confio nela e falamos sobre tudo".

Ter alguém por perto, te incentivando, é maravilhoso. Thainá conta que a mãe vive a ajudando. "Ela tem mais experiências do que as outras minhas amigas, assim pode me orientar melhor. Tudo bem que as vezes fico chateada quando ela não me deixa sair e fazer algumas coisas. No fundo sei que é para o meu bem, mas na hora a gente não pensa nisso," confessa a garota.

A semelhança das duas também é marcante. As atitudes, formas de pensar e os gostos são bem parecidos. "As vezes percebo que estou agindo como minha mãe. Por exemplo, no jeito de fazer algumas coisas. As pessoas falam que somos muito parecidas".

Quando é para elogiar a mãe, Thainá não economiza. "Admiro o fato dela ser uma pessoa batalhadora, que está sempre disposta a ajudar e que coloca eu e meu irmão em primeiro lugar na sua vida. Sem contar que é uma mulher linda, inteligente e estudiosa", completa a filha.

O privilégio de sair com a mãe, com a sensação de estar ao lado de uma grande amiga, é também da estudante Nathália Horst Duque Gripp, 17. A garota diz que a relação dela com a mãe, a médica Sheila Horst Duque Gripp, é ótima.

"Nós gostamos muito de sair, tomar café gelado, fazer compras juntas e conversar bastante. As vezes fico tímida para falar algumas coisas com ela, embora saiba que é a pessoa em que mais posso confiar. Quando estou triste, minha mãe logo percebe e tenta me animar", diz.

Saber que tem alguém sempre do seu lado, te aconselhando e motivando é algo que Nathália aprecia muito. Ela sabe que, quando a mãe a disciplina, é para o bem dela.

"Minha mãe fica preocupada se chego tarde em casa. Como toda adolescente, às vezes quero prolongar um pouquinho a saída com os amigos, mas nem sempre a minha mãe permite. Isso acaba gerando discussão, mas eu sei que ela busca o melhor para mim".

Quando vai elogiar a mãe, Nathália enumera as qualidades com muito orgulho.

"Gosto muito como ela lida com o trabalho, pois está sempre de bom humor. Os colegas de profissão dizem que minha mãe vive com um sorriso no rosto e eu admiro muito isso. Ela me acompanha, é linda e agora começou a malhar, está com o corpo belíssimo. Tem gente que acha que somos irmãs. Parece que estou andando com uma amiga, eu adoro isso. O jeito mãe dela também é algo que me deixa muito feliz", diz entusiasmada. O jeito alegre, descontraído e espontâneo de Nathália é o que faz a mamãe Sheila se derreter pela filha.