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27.09.2017 | 08h35

Secretário de Justiça é preso em operação que apura grampos ilegais

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O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, coronel da Polícia Militar Airton Siqueira, foi preso na manhã desta quarta-feira (27), na operação Esdras, que é conduzida pela delegada especial Ana Cristina Feldner e coordenada pelo desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri, relator do inquérito que apura o esquema de interceptações telefônicas ilegais praticadas supostamente por membros do alto escalão do atual governo contra opositores e outras centenas de pessoas.

Além do coronel Siqueira, outras autoridades e ex-secretários do governador Pedro Taques foram presos, como o secretário de Estado de Segurança Pública Rogers Jarbas, que já estava usando tornozeleira eletrônica desde o último dia 20, quando também foi afastado do cargo, acusado de obstrução à justiça. Outros alvos são os ex-secretários da Casa Civil e da Casa Militar, respectivamente, Paulo Taques e Evandro Lesco, que também é coronel da PM.

Chico Ferreira

Airton Siqueira

Apesar de só agora ter sido alvo de prisão, o coronel Airton Siqueira já vinha sendo investigado e tendo seu nome ligado ao esquema de escutas criminosas. Desde que o desembargador Orlando Perri assumiu a condução do inquérito, no meio do ano, este afirmou que vinha sofrendo ameaças veladas por parte de interlocutores do secretário, que estaria acusando o magistrado de ter grampeado juízes e desembargadores em 2007, quando era corregedor-geral de Justiça.

Ainda em julho deste ano, Airton Siqueira foi ouvido pelo corregedor encarregado pelo inquérito policial militar (IPM) sobre os grampos, Jorge Catarino Ribeiro, e contou sobre um outro esquema de escutas telefônicas ilegais ocorridos em Lucas do Rio Verde, durante a campanha eleitoral de 2016, e que teria como vítima o então prefeito candidato à reeleição Otaviano Pivetta (ex-PSB e atualmente sem partido).

O caso levou Orlando Perri a determinar a instauração de outro IPM contra Siqueira, desta vez por prevaricação, condescendência criminosa e corrupção passiva, o que ocorreu no início de agosto.

Já no final daquele mês, o chefe da Sejudh foi novamente chamado para prestar depoimento, desta vez, à delegada Ana Cristina Feldner, na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Na ocasião, ele passou uma tarde inteira prestando declarações sobre o esquema de escutas clandestinas.  

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