01.08.2017 | 09h06
Divulgação![]() Coronel Airton Siqueira |
O desembargador Orlando de Almeida Perri determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar fatos criminosos imputados ao coronel Airton Siqueira, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por vários crimes militares, entre eles os de prevaricação, condescendência criminosa e corrupção passiva por conta da suposta interceptação ilegal realizada contra o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, durante as eleições municipais de 2016.
Em depoimento, o próprio secretário afirmou o fato ao coronel Jorge Catarino Ribeiro, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
O serviço de arapongagem teria sido contratado por Rogério Ferrarin, coordenador da campanha do prefeito eleito em 2016, Luiz Binotti, pelo valor de R$ 20 mil.
Conforme Siqueira, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, disse que seu escritório estava prestando assessoria jurídica em Lucas do Rio Verde e que havia pessoas, aparentemente policiais militares, que estavam no hotel perguntando sobre o nome dos advogados do escritório do Dr. Paulo, quais quartos estavam hospedados, o que estavam fazendo.
“Fui informado que um deles foi identificado como ‘caveira 06’ e disse que iria entrar em contato com o comandante regional de Nova Mutum, coronel PM Cunha”.
Em um encontro no posto de combustíveis BomClima, em Cuiabá, o cabo da Polícia Militar, Rafael teria afirmado que esteve em Lucas do Rio Verde, junto com o major da PM Barros em uma missão conduzida pelo tenente coronel César Gomes, que teria contratado por Rogério Ferrarin.
“Que o cabo PM Rafael disse ao informante que instalaram escuta ambiental e câmeras no comitê da campanha do Pivetta e invadiram o escritório jurídico no hotel e tiraram fotos e mandariam esses dados ao Tem Cel PM César Gomes para produzir um relatório e subsidiar futura impugnação da candidatura”, diz trecho do depoimento.
Siqueira diz ter ficado em uma situação difícil porque Binotti era candidato apoiado pelo vice-governador e Pivetta era candidato do governador Pedro Taques.
“Que percebeu um mal-estar gerado com o vice-governador, sendo que provavelmente venderam uma história de que o informante estava fazendo atividade de inteligência, totalmente diferente do que o informante relatou”.
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paulo - 01/08/2017
vergonha a safadeza destes políticos, usando o aparato policial do estado para falcatruas.
1 comentários