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11.11.2025 | 11h57

A que mundo queremos pertencer?

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Alfredo Sá

Divulgação

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Vivemos em um mundo com 8,2 bilhões de seres humanos. Mas, nos últimos anos, a sociedade construiu, paulatinamente, uma vida onde o dinheiro impera com uma força quase demolidora.

 

A ideia de "possuir" algo domina a mente de muitas pessoas a um nível tal que somente o que importa é ter dinheiro, deixando de lado o valor de atitudes e comportamentos. Sem uma educação em cidadania e valores humanos, a consciência da sociedade deixou de ser uma dimensão valiosa, e muitos agora consideram o dinheiro como a única solução.

 

Não é de se estranhar que cerca de 12% da população mundial sofra de transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Embora muitos países tenham fortalecido suas políticas e programas de saúde mental, são necessários maiores investimentos e ações em escala global para ampliar os serviços de proteção das pessoas.

 

Os problemas de saúde mental representam a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo, contribuindo para a perda de anos de vida saudável. Também elevam os custos de saúde para as pessoas afetadas e suas famílias, além de gerar perdas econômicas substanciais em escala global.

 

Essa triste realidade merece uma reflexão: será este o futuro que estamos a construir para a humanidade? Afinal, por que não temos soluções para um problema desta dimensão?

 

Será que é apenas a economia que é importante? Os seres humanos que se danem? Estamos a destruir a humanidade do mundo. Se somarmos ao número de pessoas com transtornos mentais, as pessoas que passam fome e as que passam por situações pouco dignas, percebemos que a Sociedade atual está doente.

 

Perante estas calamidades, às quais podemos somar a guerra, o autoritarismo, a escravidão, os crimes, as mentiras políticas e ausência generalizada de valores, verificamos que o ser humano não pode se orgulhar da vida que tem. Muito menos, pode ser feliz.

 

A sociedade não está preparada para uma mudança paradigmática, com maior dignidade às pessoas idosas; globalização do valor humano; aumento significativo dos níveis de educação; erradicação da fome no Mundo; término dos maiores riscos climáticos do planeta; e fim das guerras, dos crimes e das mentiras.

 

Se a sociedade não está preparada, para o que é mais importante para o ser Humano, não é hora de procurar os culpados. Torna-se urgente, concentrar todos os esforços na construção de soluções de futuro, com determinação e resiliência. Isso porque a hora do ponto de não retorno chegará rápido e com muita força.

 

A questão principal e mais importante será: quando essa hora chegar definitivamente, toda e qualquer solução implementada será apenas um paliativo sem futuro, e a irreversibilidade estará instituída.

 

Por isso, precisamos nos perguntar a que mundo queremos pertencer.

 

Alfredo Sá Almeida é formado em Bioquímica e Biotecnologia, com especialização na indústria alimentar, e dedicou-se à carreira como pesquisador. Agora, como escritor, publicou livros como “Despertar para o futuro – a essência da mudança” e “A consciência da humanidade – a coerência do mundo?”. Site do autor: www.sa-almeida.com

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