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20.06.2025 | 12h10

Beleza íntima sem pressa nem pressão

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Bruna Ghetti

Divulgação

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Quando a mulher chega aos 40, muita coisa muda e nem sempre de forma sutil. O corpo passa a enviar sinais diferentes, o desejo sexual pode oscilar, a lubrificação já não é mais a mesma e a pele, inclusive a da região íntima, começa a responder de outro jeito.

 

Durante anos, esses assuntos ficaram à margem das conversas, mesmo nos consultórios médicos. Era como se o bem-estar íntimo fosse um luxo, um detalhe, ou pior: algo que não se deveria nem comentar. Mas isso está mudando. E quem está puxando essa mudança são justamente as mulheres 40+.

 

Hoje, cada vez mais pacientes me procuram para falar, com franqueza e coragem, sobre desconfortos que antes silenciavam: ardência, flacidez vaginal, dor nas relações, incontinência urinária leve, perda de sensibilidade… não é vaidade. É saúde. É qualidade de vida. E, sim, é autoestima também.

 

A estética íntima, que inclui tecnologias como lasers, radiofrequência, bioestimuladores e até procedimentos minimamente invasivos vem ganhando espaço, não como um recurso para “padronizar” o corpo, mas como uma forma de devolvê-lo à mulher. De reaproximá-la da própria potência.

 

Essa busca não tem nada a ver com “parecer mais jovem”. Tem a ver com o direito de se sentir bem, de manter a funcionalidade do corpo, de resgatar o prazer e o conforto. Tem a ver com autonomia. Algo que, infelizmente, ainda nos tentam tirar quando envelhecemos.

 

É importante que a gente fale sobre isso com naturalidade. Estética íntima não é futilidade. É parte de um cuidado integral que considera o corpo da mulher por completo. Cuidar da região íntima, com respeito e ciência, pode melhorar a lubrificação, a elasticidade, a sensibilidade e, acima de tudo, o vínculo da mulher com sua própria sexualidade.

 

Mais do que tratar queixas, esses procedimentos devolvem segurança, liberdade e reconexão com um corpo que já viveu tanto e que não merece ser silenciado agora.

 

A mulher 40+ não está desaparecendo. Ela está renascendo. E parte desse renascimento passa, sim, pela escuta do próprio corpo, inclusive das partes que a sociedade ainda insiste em esconder. Que a gente normalize o cuidado íntimo como parte da saúde feminina. Sem tabus, sem culpa, e com todo o respeito que essa fase tão potente merece.

 

Bruna Ghetti é médica ginecologista, referência em saúde íntima e longevidade feminina

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