Publicidade

Cuiabá, Segunda-feira 08/12/2025

Colunas e artigos - A | + A

22.10.2025 | 11h40

Poesia como caminho para a sensibilidade

Facebook Print google plus

Marcelo Gomes

Divulgação

Divulgação

Poesia é um estado de espírito e, também, sons, palavras e qualquer coisa mais que, em rimas, visualizações ou sentimentos, em encontros ou despedidas, suscite algo para além do simples sentir. A poesia, então, transpõe barreiras afora e adentro do ser que sente, e que exclama, surpreendido por um para-sempre, apenas prossegue em sua jornada evolutiva para as eternas reconquistas do ser, sendo ponto e sendo todo.


Disseram que a beleza está diretamente relacionada à síntese. Eis que a beleza tanto passeia pelos Jardins de Epicuro, ornando, de modo singelo, desinteressado e gratuito, com carícias, perfumes e cores, o transitar dos que se dedicam voluntariamente a apreciar as sutilezas e satisfações possíveis desta existência, quanto suscita questões mais profundas e que se (pre)ocupam com os sentidos diversos que sustentam essas paisagens terrenas e extraterrestres, paradisíacas, que nos descortinam mundos.


Ora, a vida peregrina e mensageira em terras estrangeiras sempre foi aprendizado e enriquecimento, e isso antes dos retornos benditos de todos aos lares de origem, às terras conhecidas e amadas das infâncias, que se distanciam pelos infindos dessas paragens dos peregrinos.


Todos voltaremos para as nossas casas-paraísos, em carnes e em espíritos, pois somos seres dados a histórias! Histórias que têm inícios, meios e fins já conhecidos, em verdadeiras e épicas teleologias ou, ainda, que se iniciam e reiniciam em ciclos sempre envoltos consigo mesmos, porém sempre de finais felizes.


E, neste mundo, sempre às beiras de mutações, transformações e enigmas, nós, seres humanos, seguimos e evoluímos em direção a nós mesmos. Ninguém escapa, por aqui, de si, ainda. Não se limitam e se prendem espíritos em existências de cem anos apenas, e nossas carnes não são grades ou fossos de masmorras. Antes somos cavaleiros de armas e insígnias, eternamente rondando as torres de castelos de areias, e buscando libertarmos nossas princesas, presas. Oh! Chamam-nas poesia! E também borboleta, princesa, vida!


E é chegada a hora de nos sagrarmos como aqueles nobres cavaleiros de honras e valores verdadeiros e suficientes, para recuperarmos as glórias eternas da nossa princesa poesia - vida!


Ah! vida é poesia! E somos cavaleiros em andanças benditas! E as nossas princesas que acenam lenços floridos das torres das pequenezas terrenas, que as aprisionam - borboletas! E em torres de egoísmos e pequenezas a serem reconquistadas e vencidas! Partamos decididos! Tudo vale esta pena! Pela princesa poesia! Conquistemos a nós mesmos! Honremos o poema! E amemos as libertadas poesias!


Marcelo Gomes Jorge Feres é escritor de 26 livros de conteúdo poético-filosófico e assina sob o pseudônimo Wagner de Wahnfried. Sua obra mais recente é “Pelos Poros dos Ventos”.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Quais os planos para o seu 13º salário?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Segunda-feira, 08/12/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.