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28.05.2023 | 15h15

Por mais acesso à mamografia

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Joelma Magalhães

Divulgação

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Câncer de mama é o tumor que mais mata as mulheres no mundo. Aproximadamente 1 entre 10 mulheres é diagnosticada por ANO. É um problema de saúde pública, por isso o rastreamento é tão importante, lembrando sempre que a mamografia é o único exame que demostrou que as mulheres que a realizam de forma regular morrem 30% menos que o grupo que não faz.


O Colégio Brasileiro de Radiologia, juntamente com a Sociedade Brasileira de Radiologia e Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) publicaram as seguintes recomendações:


1) Mamografia anual após os 40 anos. O ultrassom está recomendado para mamas densas.


2) Para as pacientes de alto risco recomenda-se a mamografia e a ressonância magnética.


3) O grande problema no Brasil é que existem mamógrafos para fazer mamografia em todas as mulheres, porém eles não estão bem distribuídos. Estão mais concentrados no Sul e Sudeste


Em estudos, para reduzir a mortalidade tínhamos que ter 70% fazendo mamografia de forma sistemática.


No Brasil temos de 15% a 30% das mulheres fazendo rastreamento mamográfico, sendo 30% em média no Sul e Sudeste. E 15% no Norte e Nordeste e em outras regiões.


Por isso que no Brasil não conseguimos observar redução de mortalidade, mas nos países em desenvolvimento eles já conseguiram essa redução.


Sendo assim, nosso grande empenho tem que ser fazer com que a mulher tenha acesso ao exame por meio de políticas públicas e proporcionar a elas o conhecimento da importância de se fazer a mamografia.


Às vezes temos a disponibilidade do exame, mas elas não fazem por vergonha, pela dor, e até mesmo por medo do diagnóstico.


O câncer de mama é uma doença que tem cura se descoberto logo no início.


O rastreamento é feito em pacientes assintomáticos.


O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?
Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, verduras e legumes), praticar atividades físicas e não fumar.


Joelma Magalhães é médica radiologista, atua no Idapi – Instituto Diagnóstico Avançado por Imagem, Cadim, Hospital São Matheus e coordena o setor de mamografia e ultrassonografia do HCan há 15 anos.

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