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19.08.2024 | 10h58

Sem Sílvio Santos, a TV brasileira fica mais pobre

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Miguel Rodrigues Netto

Reprodução

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Neste domingo a televisão brasileira perdeu seu maior apresentador: morreu Sílvio Santos. As emissoras se apressaram em realizar ampla cobertura e apresentar momentos marcantes da vida de Sílvio, mas nem semanas de programas especiais seriam capazes de mostrar seis décadas de sucesso e empatia sempre junto com suas colegas de trabalho. Me lembro quando criança da notícia da morte de Abelardo Barbosa, O Chacrinha, em 1988, mas a ingenuidade infantil dissipou a tristeza que desta vez senti ao saber logo cedo da morte de Senor Abravanel, porque Sílvio Santos esse permanecerá para sempre.

 

Muito já foi contado sobre sua icônica história que começou como camelô no Rio de Janeiro, passou pelo rádio e pela TV Globo no início de carreira até criar seu próprio canal a TV Sílvio Santos – TVS, que em 1981 se transformou no Sistema Brasileiro de Televisão – SBT. O que pouco se diz da trajetória de Sílvio é como ele teve a façanha de ser um ícone da TV brasileira por décadas fora da principal emissora de TV da América Latina. Sua liderança e perspicácia em criar novos quadros para o seu Programa Sílvio Santos sempre deixaram a Globo correndo atrás do prejuízo.

 

No SBT muitas foram as vezes em que inovou como no telejornal Aqui Agora lançado em 1991 com forte apelo popular e que mudou a forma de se fazer jornalismo. Recentemente voltou a incomodar a Globo quando transmitiu partidas da Libertadores da América alcançando grande audiência.

 

Quem não terá uma história para se lembrar do Baú da Felicidade, Porta da Esperança, Namoro na TV ou Topa Tudo por Dinheiro. Esses programas fazem parte da história de milhões de famílias. E quem nunca comprou ao menos uma Tele Sena na esperança de ganhar 1 milhão.

 

Sílvio deixa um legado indelével para a família brasileira. Gerações diferentes se juntaram na sala para acompanhar seus programas e ver o aviãozinho subir.

 

O mundo da comunicação está em luto; o Brasil está em luto. Como jornalista agradeço a esse grande comunicador que fez de seu ofício sua vida.  

 

Miguel Rodrigues Netto é jornalista, doutor em Ciências Sociais – PUC/SP e professor da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT em Sinop.

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