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22.04.2025 | 09h45

Ultrassom de pele; um aliado silencioso no diagnóstico do câncer cutâneo

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Adriana Costa

Divulgação

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Quando falamos em câncer de pele, a primeira recomendação que vem à mente é a avaliação dermatológica. E, de fato, o exame clínico é fundamental. Mas o que muitas pessoas ainda não sabem é que o ultrassom de pele tem se mostrado uma ferramenta cada vez mais importante no diagnóstico, estadiamento e até no planejamento do tratamento desse tipo de câncer.

 

O câncer de pele é o mais comum no Brasil e no mundo, sendo resultado do crescimento anormal e descontrolado das células da pele. Ele pode se manifestar de diferentes formas — do tipo não melanoma, geralmente menos agressivo, ao melanoma, mais raro, mas com alto potencial de disseminação se não tratado precocemente.

 

Com o avanço da tecnologia na medicina diagnóstica, o ultrassom de alta frequência tornou-se um importante aliado na avaliação das lesões cutâneas suspeitas. E por que ele é tão relevante? Porque permite visualizar a profundidade, extensão e características internas da lesão, ajudando o médico a diferenciar um tumor com características benignas de um potencialmente maligno.

 

O exame é realizado com específicos de alta resolução —normalmente entre 20 e 70 MHz — que possibilitam uma visualização extremamente detalhada das camadas da pele e estruturas subcutâneas. Ele é totalmente indolor, não invasivo e pode ser feito em diferentes partes do corpo, inclusive em áreas delicadas como rosto, couro cabeludo e orelhas.

 

A ultrassonografia cutânea não substitui a biópsia — que ainda é o padrão ouro para confirmação do diagnóstico — mas é muito útil para mapear a lesão antes do procedimento cirúrgico, indicar se há comprometimento de camadas mais profundas ou estruturas próximas, e acompanhar o paciente após o tratamento, verificando possíveis recidivas.

 

Outra vantagem do ultrassom é que ele permite a avaliação em tempo real, sem exposição à radiação, o que o torna ainda mais seguro, inclusive em pacientes que necessitam de acompanhamento frequente.

 

No contexto do câncer de pele, a palavra-chave é sempre a mesma: prevenção. Usar protetor solar, evitar exposição excessiva ao sol e observar mudanças na pele são atitudes essenciais. Mas ao perceber qualquer alteração suspeita —como pintas que crescem, mudam de cor ou apresentam sangramento — é hora de procurar um especialista e, se necessário, incluir o ultrassom de pele como parte da investigação.

 

A tecnologia está a nosso favor. E quando usamos todas as ferramentas disponíveis com precisão, aumentamos as chances de um diagnóstico precoce, um tratamento mais eficaz e um futuro com mais saúde e tranquilidade.

 

Adriana Costa é médica radiologista, especialista em radiologia pediátrica, integra as equipes do Hospital do Câncer, Idapi e Cadim.

 

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