Vereadora cita falta de sensibilidade e Emanuel diz que não vai dar isenção de vaga para idosos

A Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que convocou o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), tem destrinchado pontos do contrato da última gestão da prefeitura de Cuiabá com a empresa CS Mobi, responsável pela requalificação do centro histórico de Cuiabá, construção do mercado municipal e estacionamento rotativo. No entanto, não passam batidas as trocas de farpas, no mínimo, polêmicas, entre parlamentares que faziam oposição ao antigo gestor que estão frente a frente novamente.

Em determinado momento a vereadora Maysa Leão (Republicanos) comentou a “falta de sensibilidade para com pessoas em situação de vulnerabilidade” na gestão do ex-prefeito Emauel Pinheiro (MDB), referindo-se a não isenção do estacionamento para idosos e pessoas com deficiência e questionou a necessidade de Cuiabá ser ‘loteada’ até mesmo com vagas em garagens de casas para arcar com os valores da PPP. Ela ainda pediu a reformulação do contrato e questionou o ex-prefeito sobre o número de vagas.

Em resposta, Pinheiro foi categórico: “a questão dos idosos e PCDs, eu tenho visto os debates e reconheço que o estacionamento em casa e hospitais passou batido e cabe revisar. Não sou contra. Agora em relação a idoso eu dei passe livre para idoso que anda de ônibus, agora não posso dar isenção para idoso que tem carro, que chega la com um Maverick, Mustang, Ferrari. Idoso tem que pagar, não tem jantar de graça e não pode ter. Pode revisar, mas alguém vai pagar por isso, dizer que idoso por idoso não tem que pagar o rotativo, tem que comprovar hipossuficiência”, rebateu.

Maysa, por sua vez, convocou então que os "idosos de Mustang" entrem em contato com ela por sua minha rede social para conhecê-los. "Eu só tenho recebido mensagens de idosos que não conseguem remédio. A realidade de quem frequenta as vagas de rotativo é diferente dos idosos que o prefeito conhece", rebateu.