03.09.2018 | 11h07
O secretário de Estado de Saúde (SES), Luiz Soares, negou ter conhecimento do que se trata a operação Catarata deflagrada nesta segunda-feira (3) pelo Núcleo de Defesa do Patrimônio Público de Cuiabá e cumprida por agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na sede da pasta e ainda na Secretaria de Gestão (Seges).
Conforme informações preliminares, a operação apura supostas irregularidades nas cirurgias de catarata realizadas durante a Caravana da Transformação.
João Vieira![]() Secretário estadual de Saúde, Luiz Soares |
“Faz parte, é da lei investigações. O que não faz muito parte é aquilo que está sendo investigado não ser nem do conhecimento”, disse o secretário enquanto agentes do Gaeco vasculhavam documentos a SES.
Leia também - Gaeco deflagra operação para apurar irregularidades na Caravana da Transformação
O executivo defendeu o projeto criado durante a atual gestão e destacou que, em ano eleitoral, é comum surgirem denúncias.
“De qualquer maneira, eu acho que são 70 mil pessoas que foram atendidas em todo o Estado de Mato Grosso, gente que estava com certeza perdendo a visão e essas 70 mil pessoas com certeza estão muito gratas. É um contrato antigo, de 2016, e que rodou esse tempo todo sem nenhuma visão de denúncia. Época de eleição acontece todo tipo de denúncia e acho que deva mesmo ser investigado”.
Na operação, autorizada pela juíza Célia Vidotti, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, foram determinados o bloqueio de bens de Luiz Soares e do proprietário da empresa 20/20, Fábio Vieira da Silva, localizada em Ribeirão Preto, além de buscas e apreensões, suspensão do contrato e do pagamento de qualquer valor à empresa.
Também serão ouvidas pessoas que estão sendo levadas para o MPE, conforme são encontradas no decorrer da operação.
Em julho deste ano, o MPE chegou a pedir o afastamento de Luiz Soares da Secretaria de Saúde, apontando improbidade administrativa e má gestão de recursos públicos em ao menos 10 processos que tramitaram na SES, entre o ano passado e este ano. Além do afastamento, também foi pedido que Soares ressarcisse o erário em R$ 2,4 milhões.
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Wilson - 03/09/2018
Será que poderá ser preso? Aí passa para nove, né?
1 comentários