1.595 suspeitos 22.06.2023 | 17h13
Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesta quinta-feira (22), que a Operação Escola Segura, cujo objetivo é prevenir ataques a instituições de educação, já fez 368 prisões e apreensões de menores em todo o país. Cerca de 1.595 suspeitos foram levados a delegacias para prestar depoimento em todo o país.
Durante o período, 368 buscas e apreensões foram realizadas e 3.396 boletins de ocorrência, registrados. No total, são 2.830 investigações abertas. A pasta também fez 901 solicitações de preservação e remoção de conteúdos em redes sociais e 384 solicitações de dados cadastrais em plataformas do tipo.
Até o início de maio, a operação havia resultado em 356 prisões e apreensões de menores.
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De acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz, 46 pessoas foram mortas em 20 anos em ataques a escolas no Brasil. Desde outubro de 2022, foram registrados 25 casos, com 139 vítimas. Armas de fogo causaram 35 mortes, enquanto armas brancas foram responsáveis por 11 assassinatos — isso significa que ataques a tiros geraram três vezes mais mortes do que as ocorrências com armas brancas.
O último ataque foi registrado no dia 19 deste mês. A estudante Karoline Verri Alves, de 15 anos, foi morta a tiros por um ex-aluno, de cerca de 20 anos, no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR). No ataque, o namorado da vítima, Luan Augusto, também foi baleado e levado à emergência em estado gravíssimo de saúde. Um dia depois, o jovem morreu no hospital.
No dia 21, o autor do ataque foi encontrado morto na cela em que estava detido, na Casa de Custódia de Londrina. Informações preliminares mostram que o rapaz estava com um fio enrolado no pescoço. As autoridades policiais continuam investigando as motivações e as circunstâncias do crime.
Armas de fogo
Dino informou ainda que a pasta deve apresentar em breve o projeto que trata das armas de fogo no país. Segundo o ministro, a ideia é abarcar novas regras, entre elas o impedimento de abertura de clubes de tiro próximos a escolas e que não haja funcionamento 24 horas desses estabelecimentos. Além disso, a ideia é restringir a publicidade de clubes de tiro e a venda de armas de fogo pela internet.
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