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em Brasília 09.01.2023 | 14h23

Ao menos 12 jornalistas são agredidos por extremistas durante atos de vandalismo

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Eduardo F S Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

Eduardo F S Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pelo menos 12 jornalistas e profissionais de imprensa relatam agressões por extremistas durante a cobertura dos atos de vandalismo ocorridos neste domingo (8), em Brasília. As informações estão sendo levantadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal. Segundo o órgão, os casos envolvem agressões físicas e verbais, ameaças com arma de fogo, roubos e danos a equipamentos.

 

Um repórter do jornal O Tempo foi agredido por vândalos que chegaram a apontar uma arma de fogo contra ele. Um repórter da TV Band teve o celular destruído enquanto filmava o ato.

 

Segundo relatado ao sindicato, uma repórter fotográfica do Metrópoles foi derrubada e espancada por dez homens, além de ter o equipamento danificado. Um repórter da Agência France Presse (AFP) teve o equipamento e o celular roubados e foi agredido.

 

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A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou, por meio de nota, as invasões e os atos de vandalismo no Palácio do Planalto e nos prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) que ocorreram na tarde deste domingo (8).

 

"Este tipo de ação fere a liberdade de imprensa e o direito à informação resguardados pela lei maior", afirma a Abratel. A associação também "considera inadmissível todo ato que desmoralize a atuação do jornalismo e dos profissionais de comunicação. Esta associação sempre se posiciona e sempre se posicionará a favor da liberdade de imprensa".

 

Um repórter fotográfico da Folha também teve o equipamento roubado. Outro profissional da Agência Reuters teve o material de trabalho e o celular roubados.


Um repórter da Agência Brasil teve o crachá puxado pelas costas e ficou com escoriações no pescoço. Uma jornalista e analista política que trabalha para o portal Brasil 247 foi ameaçada e teve de apagar os registros feitos no celular.

 

A reportagem do jornal O Globo testemunhou uma repórter da revista New Yorker ser agredida com chutes e derrubada no chão. Uma repórter da Jovem Pan também foi atacada e teve uma arma apontada contra ela.

 

Os últimos relatos são de uma repórter que trabalha para o jornal Washington Post e um repórter fotográfico do jornal Poder360. A primeira disse ter sido agredida fisicamente pelos extremistas, que quebraram seus óculos e tentaram levar seu celular. O segundo também foi agredido e sofreu tentativa de furto de seus equipamentos de trabalho.

 

O sindicato e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) manifestaram seu “mais profundo repúdio" aos atos ocorridos neste domingo na Esplanada dos Ministérios e à violência contra profissionais da imprensa, impedidos de realizar seu trabalho com segurança.

 

Invasões


Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os extremistas subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, dentro do edifício.

 

Depois, o grupo invadiu o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local de onde o presidente da República despacha, em Brasília.

 

Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos, destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a porta arrancada do armário que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga.

 

No início da madrugada de segunda (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por, pelo menos, 90 dias e deu o prazo de 24 horas para que os acampamentos dos manifestantes sejam desmontados. Nesta segunda (9), a Polícia Militar do DF (PMDF) foi enviada ao Quartel-General do Exército e os manifestantes começaram a ser retirados do local.

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança do DF. Ainda nesta segunda, o Congresso Nacional se reunirá para votar o decreto.

 

A vice-governadora, Celina Leão (PP), assumiu o Governo do DF e o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz (MDB), afirmou que convocará sessão extraordinária para discutir o afastamento do governador e os atos antidemocráticos.

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