16 DESAPARECIDOS 31.05.2022 | 13h49
Clauber Cleber Caetano/PR
O número de pessoas que morreram em meio às fortes chuvas que atingem Pernambuco, desde a última quarta-feira (23), subiu para cem. A lista com a quantidade de óbitos foi atualizada nesta terça-feira (31) pelo governo pernambucano. As equipes ainda buscam 16 desaparecidos, e, segundo o governo, cerca de 5.000 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.
No momento, as buscas se concentram na localização das 16 vítimas, sendo 14 por soterramento em áreas da Vila dos Milagres, Jardim Monteverde, Curado IV e Areeiro; e outras duas pessoas teriam sido levadas pela enxurrada, uma em Jaboatão Centro e outra em Paratibe (Paulista), todas no Grande Recife.
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O governo chegou ao número de mortos após cruzar dados das ocorrências registradas, resgates feitos nas áreas afetadas, perícias no IML e relatos de familiares aos serviços de defesa civil e assistência social.
“Estamos levando em consideração, para as buscas, todos os casos em que há algum relato de desaparecido. Há 14 casos confirmados, com nomes já identificados, depoimentos de parentes, e outros dois em que algum morador apontou a ausência ou cujo relato está impreciso, mas que também são objeto de atenção", afirmou o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.
Segundo ele, 436 profissionais, entre bombeiros de Pernambuco e de forças de segurança de outros estados, estão trabalhando nas buscas.
Até o momento, 14 municípios decretaram situação de emergência: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Ferrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba e Camaragibe.
Uma portaria publicada pela AGU (Advocacia-Geral da União) nesta terça-feira (31) determinou que as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relacionados às enchentes em Pernambuco e Alagoas sejam tratadas com urgência. O documento foi publicado no DOU (Diário Oficial da União).
Na prática, todos os processos licitatórios que envolvem as chuvas deverão ter conclusão em até 72 horas, e a dispensa ou inexigibilidade de licitação precisam ser respondidas em até 48 horas. Para isso, os gabinetes do consultor-geral da União, do procurador-geral da União e do procurador-geral federal estarão em regime de plantão. A alta prioridade só não prevalece sobre as demandas que tenham relação com o enfrentamento da Covid-19.
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