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lavagem de dinheiro 17.07.2025 | 08h46

Grupo do RJ investigado por fraude no BPC teria causado prejuízo de R$ 30 milhões, diz PF

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Polícia Federal

Polícia Federal

A Polícia Federal cumpriu oito mandados de busca e apreensão em cidades do Rio de Janeiro no âmbito de uma investigação sobre uma organização criminosa que, há mais de 10 anos, atua aplicando fraudes contra o INSS.

 

De acordo com a corporação, o grupo operava por meio de um “complexo esquema articulado para burlar benefícios assistenciais, mais precisamente o BPC (Benefício de Prestação Continuada)”.

 

Segundo os investigadores, considerando o longo período de atuação do grupo, estima-se que o prejuízo total aos cofres públicos ultrapasse R$ 30 milhões.

 

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A PF conseguiu identificar os principais integrantes e a dinâmica operacional da organização, além de ter obtido acesso a conversas, documentos e outros elementos que comprovaram a formalização de 415 requerimentos fraudulentos.

 

Esses pedidos resultaram na concessão indevida de benefícios e geraram um prejuízo de R$ 1,6 milhão em apenas seis meses.


Entre os envolvidos estão gerentes bancários, servidores públicos e outros agentes que acessavam plataformas restritas, como o Meu INSS, para obter dados de terceiros e executar as fraudes.

 

“As investigações identificaram uma organização criminosa bem estruturada, formada por profissionais que usavam seus conhecimentos técnicos para fraudar benefícios”, destacou a PF.


Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

Mandados
As buscas são realizadas em endereços das seguintes cidades:

Rio de Janeiro - 3;
Armação dos Búzios - 2;
Cabo Frio;
São Gonçalo;
Casimiro de Abreu.

 

“Professor”
Um dos principais investigados era responsável por ensinar os demais membros da organização a praticar as fraudes. Segundo as investigações, os integrantes realizavam diversos requerimentos por dia, a ponto de não conseguirem sequer abrir todas as contas bancárias vinculadas aos benefícios, devido ao alto volume. Isso, por vezes, resultava na suspensão dos pagamentos por ausência de saque.


Relatório
As investigações começaram a partir de um relatório encaminhado pelo Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Rio de Janeiro, que também apoiou o restante das apurações.

 

O órgão é vinculado à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social, que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social. O documento apontava indícios de irregularidades em benefícios do tipo BPC, concedidos e mantidos na Agência da Previdência Social de Arraial do Cabo (RJ).

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