sem socorrista no local 18.03.2025 | 08h27
Agência Brasil
O vigilante gaúcho Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que morava em Canoas (RS) e visitava o Rio de Janeiro pela primeira vez, foi conhecer o Cristo Redentor na manhã de domingo, 16, acompanhado pelo filho, Alex Magalhães Duarte, de 28 anos, e pela nora, Melissa Schiwe.
Enquanto subia a escadaria rumo ao monumento, na zona sul do Rio, ele sofreu um enfarte e morreu.
O trio de turistas foi ao Cristo de van, e no último trecho de acesso ao monumento decidiu subir pela escadaria comum, embora a escada rolante estivesse funcionando normalmente, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Tijuca, onde fica o complexo turístico.
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Antes de subir, o trio tirou uma foto em frente a um painel com uma foto do Cristo.
As 7h39, ele parou entre dois lances de escada e começou a passar mal. Sem socorristas no local, a nora, que é enfermeira especialista em atenção cardiovascular, logo gritou que era um enfarte e pediu ajuda. Além dela, outras pessoas que viram a cena começaram a tentar reanimá-lo com massagem cardíaca.
Um dos ajudantes nessa tarefa foi o padre João Damasceno, que celebra missas numa das capelas que existem no santuário. O esforço foi em vão: socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram às 8h13 e constataram a morte de Duarte.
Crítica ao atendimento
Nas redes sociais, Melissa comentou o ataque cardíaco, o socorro oferecido ao sogro e a morte dele. ‘Um dia que começou muito feliz e cheio de planos e em segundos se transformou em momentos de desespero, agravados por uma equipe extremamente despreparada‘, escreveu na legenda da foto de uma reportagem sobre o caso.
Segundo Melissa, não havia atendimento de urgência (o posto médico existente no complexo turístico estava fechado, afirma) e os técnicos que chegaram não sabiam como atender o paciente.
A concessionária Trem do Corcovado, responsável pelo posto médico, afirmou, em nota, que ele estava funcionando e que ‘a equipe do Pronto Socorro local agiu imediatamente, inclusive com uso de desfibrilador, mas, apesar da rapidez da ação, o visitante teve um infarto fulminante, impossibilitando o salvamento‘.
A nora de Duarte comentou essa afirmação na legenda de outra foto: ‘Como alegar que ele teve um infarto fulminante e que nem uma UTI teria salvo a vida dele se não havia nem uma ambulância no parque nem atendimento de urgência, que deveria estar aberto?‘, questionou.
Após a constatação da morte, o corpo de Duarte foi levado para uma das capelas, onde o padre Damasceno realizou um primeiro velório.
O cadáver será levado para São Leopoldo (RS), terra natal da família de Duarte. Haverá um velório no Centro Ecumênico e, depois, o corpo será cremado. O pároco vai viajar até a cidade gaúcha para participar da cerimônia e oferecer apoio à família.
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