Tragédia no Carnaval 25.04.2022 | 10h24
Reprodução
A Polícia Civil deve ouvir, nesta segunda-feira (25), o presidente da escola de samba Em Cima da Hora, responsável pelo carro alegórico que esmagou a menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos.
Heitor Fernandes, presidente de honra da agremiação, é esperado na 6ª DP (Cidade Nova), que investiga o caso. Também deve depor o auxiliar da empresa Carvalhão que estava trabalhando na hora do acidente.
A morte de Raquel está sendo investigada como homicídio culposo (sem intenção de matar). O carro alegórico da escola de samba envolvido no acidente nas imediações do Sambódromo, no Rio, foi apreendido para perícia.
O corpo da menina foi enterrado no Cemitério do Catumbi, no centro, na tarde do sábado (23). A criança não resistiu após ficar quase dois dias internada no Hospital Souza Aguiar em estado grave. Ela sofreu traumatismo no tórax e precisou amputar uma perna.
Em choque, a mãe de Raquel, que está grávida, passou mal na porta do hospital e desmaiou ao receber a notícia da morte.
O acidente aconteceu no primeiro dia de desfiles das escolas de samba, na quarta-feira (20). Raquel subiu no carro alegórico no momento da dispersão na rua Frei Caneca. Quando o carro foi movimentado, a menina foi prensada contra um poste.
Muito abalada, uma amiga da família disse que Raquel foi à praça para passear com a mãe e que ela brincava quando houve o acidente.
"Raquel era uma criança. E, como toda criança, que sonha, que brinca, uma coleguinha a chamou para ver o carro. Quando a mãe foi ver, o acidente já tinha acontecido", afirmou.
Após o ocorrido, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) declarou que houve violação das regras de segurança recomendadas aos organizadores do Carnaval. A Justiça determinou que os carros alegóricos sejam escoltados para evitar outros casos semelhantes.
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