atacada em escola 15.11.2025 | 15h33

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Reprodução
Quatro dias depois de ser brutalmente atacada dentro da Escola Estadual Domingos Aparecido dos Santos, em Rondonópolis (218 km de Cuiabá), a adolescente Ketlyn Lohany, de 13 anos, recebeu alta hospitalar na tarde desta sexta-feira (14) e já está em casa com a família. O retorno, marcado por emoção e alívio, foi acompanhado de um depoimento forte e cheio de gratidão.
“Eu estou bem, graças a Deus. Estou me recuperando bem melhor. Não estou sentindo mais dor. Já tirei o dreno, foi aliviante. E eu queria agradecer a todos que me salvaram, o Samu, os médicos que me ajudaram e cuidaram de mim. Agradecer a todos que doaram sangue, que se preocuparam comigo, que mandaram mensagem, os que me visitaram. Agradecer a todos os presentes que eu recebi. Muito obrigada”, disse Ketlyn em entrevista ao Cidade Alerta Rondonópolis.
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A adolescente passou por momentos críticos. Na segunda-feira (10), às 15h25, Ketlyn e um colega de 15 anos foram esfaqueados por um estudante de 16 anos durante o recreio. O agressor, apreendido logo depois segurando um canivete, alegou ter sido vítima de bullying e chegou a deixar um bilhete de despedida em seu caderno. Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança da escola.
Ketlyn sofreu 3 perfurações, na virilha, no abdômen e no tórax. Este último ferimento atingiu o pulmão e provocou um hemopneumotórax, quadro grave em que ar e sangue se acumulam entre o pulmão e a caixa torácica. Ela precisou ser levada às pressas ao centro cirúrgico, onde recebeu um dreno para estabilização.
"Eu não tenho mágoa desse menino, vivo o que eu prego, vivo ao Deus que eu sirvo. A palavra fala que temos que amar o que nos amam e amar o que nos odeiam. Eu desejo que Deus ilumine esse menino. A lei da semeadura existe, o que ele plantou, ele vai colher de alguma maneira. Não vai ser por mim. Desejo que ele seja transformado e que isso não venha a se repetir", disse Rosimere, mãe da garota.
Na quinta-feira (13), após perder grande quantidade de sangue, a adolescente passou por transfusão e reagiu bem ao procedimento. A estabilidade do quadro evoluiu rapidamente e, na manhã desta sexta, a equipe médica retirou o dreno. Horas depois, ela recebeu alta.
A família viveu dias de angústia e chegou a pedir doações de sangue do tipo O+ para ajudar no tratamento da estudante. A mãe, Rosimeire, não conteve as lágrimas ao saber que a filha finalmente poderia voltar para casa. O caso mobilizou toda a comunidade escolar e gerou comoção em Mato Grosso.
Ketlyn seguirá em recuperação domiciliar.
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