DEU EM A GAZETA 24.06.2025 | 06h48
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JOãO VIEIRA
Quem saiu de casa na manhã de segunda-feira (23) para se deslocar entre Cuiabá e Várzea Grande, utilizando o transporte coletivo intermunicipal, foi surpreendido com um reajuste de 20,27% no valor da tarifa. A passagem, que custava R$ 4,95, passou para R$ 5,95. A medida impacta diretamente mais de 21 mil passageiros diários do sistema intermunicipal e foi aprovada pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager) na semana passada.
Mas os passageiros e até mesmo motoristas do transporte coletivo não sabiam da alteração. Ontem, na frente dos coletivos ainda constava a placa com o valor de R$ 4,95. Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Mato Grosso (Assut -MT) questiona o aumento e a forma que foi divulgado, em véspera de feriado prolongado, o que dificultou a informação aos usuários e trabalhadores, além de atrasar o início de medidas que serão tomadas pela entidade.
De acordo com o presidente da Assut, Pedro Aquino, com o sistema de bilhetagem eletrônica, muitos passageiros acabaram sendo diretamente impactados sem qualquer aviso. Foi justamente o que aconteceu com Diogo Santana, 23, que utiliza o transporte diariamente para trabalhar em Cuiabá. “Nem sabia do aumento, fiquei sabendo agora com você. Passei o cartão, mas não reparei”, relatou.
A falta de comunicação formal é grave e pode deixar muitos passageiros em uma situação constrangedora. “Acho que deveriam informar melhor, nos ônibus, no terminal mesmo, mas ninguém sabe, nem mesmo os motoristas”, conclui.
Eduarda Alencar mora em Várzea Grande e trabalha em Cuiabá e afirma que a mudança vai “complicar” o orçamento de fim de mês. “Meu vale-transporte é contado e agora não vai dar até o fim desse mês. É absurdo esse aumento do nada”. Motoristas também relataram que a comunicação oficial sobre o reajuste não chegou. “Fiquei sabendo agora com você. Então, não teve como nem orientar os passageiros”, disse um condutor que preferiu não se identificar.
Outro motorista disse que até mesmo no Terminal André Maggi, em Várzea Grande, os funcionários, usuários e motoristas também não estavam cientes do aumento.
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