mãe processou 12.02.2025 | 15h00
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Reprodução
Médicos da área de neuropediatria e Transtorno do Espectro Autista (TEA) se solidarizaram com a pediatra Paola Fadul, processada por uma mãe que teve o filho tratado por ela. A profissional explicou os fatos e alegou que já realizou estágio na área de neuropediatria, adquirindo conhecimento técnico necessário para atendimentos, mesmo que não seja considerada especialista pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT). A comunidade a tem como referência na área.
Médicos da neuropediatria e TEA a consideram uma das melhores no acompanhamento de crianças neurodiversas.
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A fundadora do Instituto de Ensino e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social (IEPSIS), Emília Gama, disse na publicação em rede social: “Paola, você é um ser humano íntegro e ético, e, como consequência, uma profissional igualmente comprometida com seus princípios”.
O médico, escritor de best-seller sobre autismo e palestrante, Thiago Castro, afirmou que Paola Fadul é “uma das médicas mais capacitadas que conheço! Além disso, uma grande amiga”.
Relembre o caso
A médica pediatra Paola Fadul foi condenada a indenizar uma mãe de paciente por danos morais e materiais no valor de R$ 5,8 mil, acusada de ter feito propaganda enganosa de serviços médicos. A vítima afirmou que Fadul se apresentava como neuropediatra, sem ter a devida certificação.
Em suas redes, a pediatra rebateu a acusação e afirmou que sua atuação profissional está amparada no Código de Ética Médica e pela sua extensa formação em medicina, pediatria e neurologia infantil.
“A respeito das dúvidas que surgiram em relação a diagnósticos, laudos e tratamentos, nada deve ser invalidado e tudo deve seguir como foi orientado durante as consultas médicas, porque estão de acordo com a Resolução CFM nº 1.246/88 – o Código de Ética Médica, que em seu art. 21 garante ao médico indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no país”, destacou.
Paola disse ainda que é formada em medicina com especialização em pediatria pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE e Hospital Regional de Presidente Prudente – SP, e que por 2 anos (2013-2014) realizou estágio em Neurologia Infantil na Unesp (Botucatu-SP). Também possui pós-graduação em Psiquiatria Infantil pelo CBI of Miami, além de Certificação Thiago Castro em Transtornos do Neurodesenvolvimento e Mentoria Marcelo Masruha em Neurologia Infantil, entre outras.
“A busca constante por capacitações reafirma o meu compromisso e responsabilidade com o atendimento com conhecimento e respaldo técnico-científico”, explicou Paola.
A médica reforçou que tanto seu registro como médica (CRM), quanto o registro de especialidade em pediatria (RQE), estão regulares no CRM-MT, e destacou que conforme as normas do Conselho Federal de Medicina, o certificado do estágio de 2 anos em Neurologia Infantil não pode ser registrado como título de especialista, o que não invalida seu conhecimento técnico e experiência profissional.
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