Pessoas "invisíveis" 10.03.2024 | 09h30
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Ao andar no centro da capital é comum notar que o número de pessoas em situação de rua aumentou. Essa não é uma impressão isolada. Um relatório divulgado no final do ano passado pelo Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania apontou que o Estado de Mato Grosso tem por volta de 2.531 pessoas em situação de rua. O levantamento foi feito até julho de 2023, quando foi realizada a pesquisa.
Cuiabá possui a maior população em situação de rua do Estado, com cerca de 1.000 pessoas nessa condição. O segundo colocado é o município de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) com 405 pessoas. Ambos são também os municípios mais populosos do estado. Outro dado que chama atenção é da cidade de Sinop (500 km de Cuiabá) que tem 199 pessoas, totalizando 0,144% da população.
Os números coletados tomaram como base aqueles que possuem cadastro no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo federal.
Entre a população em situação de rua: a maioria é do sexo masculino, está entre 30 a 39 anos e se identifica como pardo. O nível de escolaridade também foi levantando pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, assim como o tempo em que estão em situação de rua. Conforme os dados, 409 dos entrevistados estão por até 6 meses nesta condição, porém 95 pessoas vivem assim há mais de 10 anos
Entre os principais motivos que levam essas pessoas a viver nas ruas está o alcoolismo/drogas, assim como problemas familiares e desemprego.
Já o estudo “Quero te conhecer” levantado em 2023 pela secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e Pessoas com Deficiência de Cuiabá, aponta que são 434 pessoas em situação de rua, sendo que destas 193 estão em acolhimento institucional. Desse número, são 387 homens, 39 mulheres e 8 trans/travestis que vivem nas ruas da capital.
O Municípios de Cuiabá possui 3 casas de acolhida, cada uma com 50 vagas. As pessoas são direcionadas a elas por meio de encaminhamentos feitos pelos Creas e Centro Pop.
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Ermelinia - 11/03/2024
A senhora eu fosse uma autoridade na cidade, ia reunir todos juntos com uma assistente social, ia fazer perguntas porque você esta na rua. Se a pessoa me respondesse vim para trabalhar não consegui emprego, ai eu ia falar quer volta para sua cidade de origem quero embarcava eles no ônibus com um pouco de dinheiro para refeição, ai se outros falassem sou dependente químico ia ser internado na marra um ano sem sai de clínica, vai ali perto da rodoviária de Cuiabá, o tanto que tem lá da até medo de passar ali perto.
Benedito da costa - 10/03/2024
A Prefeitura precisa é fazer abrigo seguro pra essas pessoas e no mesmo local tratar a doença desse povo de Rua. Da comida lá na rua pra eles, dar cobertor, dar lanche. Não resolve o problema, só vai melhorar quando o Governo, as Prefeituras criar abrigo tratar deles na doença psicológica e finalmente dar ocupaçao que vai resolver o problema e muito.
Elizeu - 10/03/2024
Efeito faz o L, é assim em todo país governados por comunista e esquerdistas.
artur angelo - 10/03/2024
e cade as autoridades pra reverter esse quadro? poka vergonha o centro da cidade com drogados curtindo uma viagem em plena luz do dia.
4 comentários