REDE ESTADUAL 09.03.2019 | 08h58
Divulgação
Diagnosticado com autismo em grau moderado, o estudante Lucas Cardoso, 12 anos, está desde o início do ano sem comparecer às aulas. Isto porque a Escola Estadual Padre Wanir Delfino César, no bairro Novo Terceiro, está sem assistente direta para lidar com crianças com o transtorno.
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Criança deveria cursar a 7ª série, de acordo com seu pai, o servidor público Luismar Cardoso, 40. Ele estudou a vida toda em escolas da rede municipal, contudo, ao precisar ser transferido, ficou sem o atendimento.
"Fizemos a rematrícula dele em novembro. Ele tem um laudo que especifica a questão do grau de autismo dele. Aí passou dezembro, janeiro e quando foi a volta às aulas no dia 4 de fevereiro, nós entramos em contato com a escola e a escola falou que não tinha sido contratada a profissional", explicou.
De acordo com o pai, o profissional é necessário para assegurar a integridade física do filho. Dependendo do grau do transtorno, crianças autistas apresentam grau de agressividade e não têm noção de perigo.
"Se ele sair da escola ninguém vai ser capaz de localizar essa criança, porque não tem como controlar. Também é para manter a integridade física dos outros colegas, além dele".
Em contato com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o pai foi informado que existem 4 profissionais para cuidado com 11 autistas. Ele afirmou, contudo, isso não é suficiente para resguardar a segurança dos menores.
Reportagem entrou em contato com a Seduc, que não respondeu aos questionamentos até a publicação desta matéria.
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Karina Batista - 14/03/2019
Estamos passando pela mesma situação com meu irmão, nós até tentamos mandá-lo para a escola porém aconteceu um caso de bullying e ele não quer mais entrar na escola, entra em crise toda vez que falamos sobre isso. O mais difícil é não encontrar respaldo nenhum, não conseguimos transferi-lo de escola pq dizem não ter vaga e nem um profissional para acompanhá-lo. O que fazer?
1 comentários