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24.05.2018 | 11h36

Cuiabá e VG começam a ficar sem combustíveis e preços 'disparam' nas bombas - veja fotos

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Welington Sabino

Fotos: Welington Sabino

No 4º dia da greve dos caminhoneiros em rodovias federais e estaduais de Mato Grosso, postos de Cuiabá e Várzea Grande já registram falta de combustíveis e ao mesmo tempo os donos estão reajustando os preços. Na manhã desta quinta-feira (24), a reportagem do Gazeta Digital percorreu alguns postos das duas maiores cidades mato-grossenses e encontrou etanol sendo vendido por até R$ 2,89 o litro. Já a gasolina, o maior preço encontrado foi de R$ 4,59.

Nesses estabelecimentos, os preços foram reajustados após a greve dos caminhoneiros e restrição de veículos que estão parados no Distrito Industrial de Cuiabá sem conseguir sair para reabastecer os reservatórios dos postos. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo menos 25 pontos de bloqueios são registrados nas 5 rodovias federais que cortam Mato Grosso (070, 163, 158, 174 e 364). Também há registros de interdições em algumas rodovias estaduais.

Em Várzea Grande, no Posto Prime situado na Avenida Presidente Arthur Bernardes, foi o local onde a reportagem encontrou a gasolina mais barata sendo vendida a R$ 4,19 enquanto o etanol era comercializado a R$ 2,39. Um frentista do local alertou que o preço não deveria durar muito. “Estamos com esse preço desde ontem. A dona ainda não veio aqui, mas acredito que ela vem hoje e deve aumentar esses preços”, relatou o funcionário.


Quanto ao valor da gasolina, o valor mais barato encontrado pela reportagem foi de R$ 4,37 em alguns postos, tanto de Várzea Grande quanto de Cuiabá. Esse é o valor praticado em um estabelecimento na Avenida da FEB. “Hoje já teve reajuste de 10 centavos no litro da gasolina”, disse um frentista na noite desta quarta-feira (23).

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O que se vê na prática com preços sendo reajustados por causa da escassez de combustíveis nos reservatórios, é o oposto do que previa o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), Nelson Soares Júnior.

Em entrevista ao Gazeta Digital na tarde desta quarta-feira (23) ele disse acreditar que os donos de postos não reajustariam os preços por se tratar de um volume pequeno de estoque e porque, segundo ele, de certa forma todo mundo está apoiando o movimento. “E ninguém vai querer usar desse artifício para ter uma margem melhor. Não é o objetivo”, ponderou Soares. Porém, nas bombas os valores foram e continuam sendo elevados nas últimas 48 horas.

Etanol mais caro e valor diferenciado com base na forma de pagamento

Welington Sabino

Aviso sobre lei que permite preços diferenciados no cartão de crédito

No Posto Santos Dumont, na Avenida Governador João Ponce Arruda, em Várzea Grande, a reportagem encontrou o valor mais caro para o etanol, custando R$ 2,89 se o cliente pagar com cartão de crédito. Se a opção for pelo dinheiro ou cartão de débito o litro do etanol sai a R$ 2,69, uma redução de 20 centavos. Essa diferença também se aplica no valor da gasolina e do diesel. Ou seja, quem utilizar o cartão de crédito paga mais caro. O posto também já começa a ficar sem combustíveis. “Nessa bomba aqui o etanol já acabou”, disse um dos frentistas.

Sobre o valor diferenciado ele garante que já vinha sendo praticado há alguns dias, bem antes da greve dos caminhoneiros. E diante de questionamentos de alguns clientes, um cartaz foi afixado num local visível para alertar os consumidores que o posto pode praticar a diferenciação de preço se a venda for no crédito ou débito/dinheiro. “Lei nº 13.455 de 26/06/2017. Dispõe sobre a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado, e altera a Lei nº 10.962, de 11 de outubro de 2004. Autorização, diferença, preço, bens, serviço, função, prazo, instrumento, pagamento”, diz o cartaz.

Falta de gasolina e etanol em alguns postos

Já em Cuiabá, num posto de combustíveis nas imediações da rodoviária, nas bombas o único combustível que ainda resta é o diesel. “Já não temos mais nada de etanol e nem gasolina. Ainda temos diesel porque a procura é menor, mas quando acabar só nos restará a opção de fechar o posto”, disse um frentista à reportagem.

Diante da escassez de combustível que tende a aumentar e se agravar em vários postos, a procura tem aumentado e filas são registradas em determinados horários.

“Já fui na Miranda Reis, aqui perto do casa no centro, não tem etanol mais. Fui num posto da Fernando Corrêa, perto da passarela e não tinha mais etanol. Lá abasteci um pouco de gasolina, passei em outro posto e coloquei mais um pouco de etanol. Você vê filas e mais filas. No posto que abasteci o frentista falou: tem 1h30 pra essa bomba aqui acabar, é a única bomba que tem etanol”, relata um motorista da Uber em entrevista ao Gazeta Digital.

Fotos: Welington Sabino

 

 

 

 

 

 

 

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