vida nova na frança 01.11.2025 | 12h02

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Arquivo Pessoal
Em busca de um novo propósito de vida, a cuiabana Julianne Moura, 34, decidiu deixar a cidade natal para traçar novos rumos na França. Com o marido e dois filhos, a esteticista se mudou em julho de 2023. A família morou em Paris durante um ano, mas atualmente reside em Orléans, distante 1h30 da Capital. Ao
, a imigrante compartilha a alegria e desafio da vida em outro país.
Em abril de 2022, Julianne realizou sua primeira viagem ao exterior para participar de um congresso na França. No tempo livre, ela conheceu os principais pontos turísticos e se encantou com a atmosfera parisiense. No mesmo ano, ela retornou ao país europeu. Desta vez passou 30 dias atendendo clientes antigos e novos que chegavam com indicações.
Há 11 anos no ramo de beleza, a profissional percebeu o potencial no mercado europeu e abraçou a oportunidade. Junto com o marido, que também atua na área, começou a planejar a mudança. Para ela, a decisão foi difícil, mas não havia dúvidas de que queria viver em outro lugar.
“Eu sabia que tinha que deixar tudo que tinha vivido no Brasil para viver o novo. Viver o novo é viver renúncias. É saber que não vai ser igual, mas entender que a mudança é um degrau a mais rumo a uma nova trajetória”, lembra a cuiabana.
Após vender todos os pertences no Brasil e viajar com apenas uma mala de 23 kg, a família teve dificuldades para se adaptar a nova rotina. Após 10 dias no hotel reservado, a imigrante destaca a sorte por ser acolhida por outra família de conhecidos, durante 30 dias, até que conseguissem uma casa para alugar.
“O primeiro ano é o mais difícil que tem. Eu quase entrei em depressão. Foi uma mudança muito radical, vendi clínica no Brasil, tudo que eu tinha”, pontua.
Apesar da adversidade, Julianne não se arrepende da decisão. A qualidade de vida, segurança e proporcionar um estudo de referências para os filhos foram aspectos decisivos para continuar no local. Possibilitar que seus pais conhecessem outro continente também foi um fator importante.
“Eu vim de uma família humilde. Eu sempre fui uma pessoa sonhadora. Busquei correr atrás dos meus sonhos, mas isso era algo muito distante. Eu tive essa oportunidade. Quando eu fiz isso, eu quebrei muitas barreiras geracionais, porque a minha família toda não teve essa oportunidade”, destaca.
“Eu posso dizer é que vale a pena acreditar. A gente precisa confiar e perseverar. Acreditar e nunca perder a nossa verdadeira essência”, incentiva.
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