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morava com outros casais 08.11.2025 | 12h00

Cuiabana relembra mudança para Portugal durante pandemia

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Aline Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

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Morando em Portugal há 5 anos, Bianca Pinheiro, 33, se mudou para o país em 2020, alguns dias após se casar em Cuiabá e um mês antes de tudo se fechar para o isolamento social da pandemia. Hoje com uma filha de 7 meses, ela relata que se adaptou ao novo país, exceto pela culinária local, que tem temperos diferentes. Apesar disso, ela não se vê retornando ao Brasil.

 

A ida de Bianca para outro lugar do mundo foi planejada por anos, logo após conhecer Luan Granado em 2017, o homem que viria a ser seu marido 3 anos depois. Luan era seu namorado na época e juntos decidiram juntar dinheiro para a mudança e assim foi durante todo o namoro.

 

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No dia 14 de fevereiro de 2020 ela se casou e 5 dias depois estava oficialmente indo embora para Portugal. No início sua jornada foi marcada por desafios, como a dificuldade em encontrar uma casa de aluguel, o que fez com os recém-casados tivessem que morar com outros dois casais. Além disso, o isolamento social se iniciou exatamente um mês após a estadia do casal no país, em 19 de março.

 

Bianca é agrônoma e Luan atua na área de tecnologia. Apesar das dificuldades, os dois conseguiram encontrar empregos pouco tempo após chegarem no país, o que permitiu uma segurança a mais durante a pandemia, para além do dinheiro que tinham guardado.

 

Hoje, após 5 anos no país, ela relata que entre os maiores choques culturais foram a forma de os portugueses se comunicarem, menos "calorosa" que os mato-grossenses, mesmo quando falado com educação.

 

“A gente é mais atencioso, mais simpático, eu acho. O brasileiro em si. Eu acho um pouco estranha a forma com que eles respondem, eles são mais diretos, enquanto a gente tem um jeito muito simpático de ser. Mas eu acho que é cultural", relatou ela. 

 

A culinária é um ponto que Bianca nunca se acostumou. Ela sente falta do tempero brasileiro e após muito experimentar, desistiu de procurar pratos novos ou diferentes no país por nunca se identificar com eles.

 

“Eu não me adaptei em nada na culinária portuguesa. Eu e meu marido a gente sai para comer só sushi ou churrasco. Já chegamos a experimentar bacalhau, dourada, choco frito [tipo de molusco], que são pratos típicos aqui, só que eu sinto que não tem o tempero. Falta sal, falta alho, falta cebola. Então eu não me adaptei e depois falei 'Ah, eu não quero mais tentar provar", afirmou. 

 

O casal tem uma filha de 7 meses, nascida portuguesa. Mesmo tendo passado a maior parte da vida em Cuiabá, a família não se vê retornando ao Brasil.

 

"A gente só vê uma perspectiva aqui. Por exemplo, os meus sogros estão aí [em Mato Grosso]. A gente liga para eles e as coisas que eles mais falam são que está tudo caro e que está muito quente e tá tudo caro. São os dois tópicos principais. E a gente se adaptou muito aqui, principalmente com o clima, a saúde e a segurança", explicou.

 

Por fim, a mulher relatou que a comunidade de brasileiros presente no país é extensa. No início era difícil encontrar outros, mas hoje até a igreja em que pertence é voltada para brasileiros e a maior parte do seu círculo de amigos nasceu no Brasil.  

 

 

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