revisão 30.09.2019 | 07h04
allan@gazetadigital.com.br
João Vieira
Com a correria, muita gente deixa para depois aquela manutenção preventiva do carro, mas, isso pode custar bem mais ao bolso – até 18 vezes mais, segundo um especialista. Além do prejuízo, os problemas mecânicos podem causar vários transtornos, inclusive em viagens. Segundo a concessionária Rota do Oeste, de janeiro a 15 de setembro, mais de 28 mil veículos apresentaram problemas mecânicos na BR-163.
Isso significa aproximadamente 108 veículos parados por dia, a maioria deles por problemas que poderiam ser evitados com uma revisão. Não importa a marca ou modelo, se é carro, moto ou caminhonete. A revisão sempre sai mais barata, porém, em Cuiabá os motoristas não costumam fazer os trabalhos preventivos e acabam pagando bem mais.
Empresário e especialista em manutenção, Hedio Carloto, explica que a manutenção planejada evita prejuízos maiores e danos ao automóvel. Por exemplo, a troca preventiva da correia dentada de um Gol – já com a mão de obra – custa, em média, R$ 400. Mas quando a peça quebre ou trinque o cabeçote, o motorista terá que desembolsar entre R$ 1.500 e R$ 7.500.
“A manutenção sempre sai mais barato, primeiro porque você planeja, segundo porque você vai fazer a prevenção, você troca antes de estragar. Quando essa peça está estragada ou ela está estragando, ocasiona estragar outras peças”, explica Hedio.
E a prevenção é importante não só para quem vai pegar a estrada, mas também para aqueles que só rodam no perímetro urbano. Nesse caso, é preciso estar atento ao tempo de rodagem e condições de pneus, amortecedores e suspensão. O recomendado pelas concessionárias é fazer pelo menos uma manutenção por ano ou a cada 10 mil quilômetros rodados, para aqueles que utilizam bastante o veículo.
Mesmo com todos os benefícios, Hedio afirma que é difícil encontrar motoristas que tenham cuidado constante com o veículo e não esperam o problema aparecer antes de procurar uma oficina. “As pessoas que frequentam a oficina, tem muito menos problema. Quando o cliente vem fazer a manutenção, troca do óleo, normalmente a gente já identifica vazamentos, necessidade de fazer alinhamentos, o pneu dura mais, não fica vazando óleo, não ocasiona quebra”.
Outro fator que influencia na quantidade de revisões realizadas, segundo o empresário, é a atividade econômica, ou seja, quando as contas apertam, a revisão preventiva é um dos itens cortados pelas famílias.
“As pessoas fazem a preventiva quando a economia está andando bem, quando a economia tá ruim, a preventiva fica para depois, ai só faz o reparo quando quebra e vem muito mais quebras”, esclarece Hedio.
Confira vídeo sobre o tema
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