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deu em a gazeta 17.12.2023 | 06h51

Desvio do Portão do Inferno vira pesadelo para motoristas

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João Vieira

João Vieira

Trecho de 33 quilômetros da não pavimentada rodovia MT-246 se tornou o pesadelo dos condutores de veículos de carga que, desde a última quarta-feira (13), estão proibidos de trafegar pela rodovia MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (67 km ao norte), em razão de risco de deslizamentos na área do Portão do Inferno. Equipe do Jornal A Gazeta percorreu a rota alternativa na sexta-feira e constatou as dificuldades para realizar o trajeto e a falta de infraestrutura para receber o grande fluxo de veículos pesados que foi desviado para o trecho. Para se ter uma ideia, em apenas três dias de proibição do trânsito de veículos pesados na Estrada de Chapada, 217 caminhões foram impedidos de passar pela região do Portão do Inferno, tendo que desviar.

 

A estrada, praticamente esquecida, que era usada pela comunidade rural do Distrito da Água Fria e da Cachoeira do Bom Jardim, agora tem fluxo intenso de caminhões de carga que levam e trazem produtos de Cuiabá e Várzea Grande para abastecer os comércios de Chapada e região. Um dos maiores fluxos, inclusive, é de veículos das empresas que engarrafam água mineral. São caminhões de pelo menos quatro empresas instaladas em Chapada que, diariamente, passam carregados no início da manhã e voltam vazios ao final do dia.

 

Os problemas começam com a placa de sinalização danificada, indicando a nova rota obrigatória, no quilômetro 49 da rodovia MT-351 (rodovia Senador Vicente Bezerra Neto), que liga Cuiabá ao Manso. Já nos primeiros 12 quilômetros são vários atoleiros, onde não existe cascalho e o solo é totalmente arenoso. Os trechos de declives e aclives acentuados ocorrem em pontos onde o estreitamento da via permite a passagem de um veículo de grande porte por vez. Lembrando que trafegar a noite pelo local é ainda pior pela ausência de iluminação e sinalização.

 

Morando e trabalhando à margem da rodovia, Otacílio Faustino dos Santos, 63, assegura que a movimentação dos caminhões começa ao nascer do sol. A propriedade onde ele trabalha fica no quilômetro 17, a partir do entroncamento com a MT-351. Nascido na região, é um dos que aguarda a pavimentação da rodovia. Lembra que o fluxo de veículos transportadores de calcário também é intenso e que com a temporada das chuvas os atoleiros são comuns para veículos menores e, no caso dos veículos pesados, será ainda pior.

 

Dois quilômetros adiante, uma ponte com estrutura de madeira, conhecida como a ponte do cemitério, fica a uma altura de cinco a seis metros do leito de um córrego quase seco. Aparentemente, a madeira parece ser bem antiga e não existe qualquer proteção lateral na ponte que, permite a passagem de apenas um veículo por vez.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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Comentários

Sandro Oliveira - 18/12/2023

O governador vai resolver essesbproblemas nessa estrada rapidão...afinal tem orcamento pra inverstie milhoes no parque e pra arrumar a regiao do portao do inferno né...Afinal o que é asfaltar umanestrada importante, sinalizar e construir umas pontes...se ele nao fizer isso..sabemos quebo real interesse é outro...tentar se vitimizar pra por a culpa dos orgaos que apenas estao cumprindo a lei..coisa que o governador nao ta nem ai...

Celia.coutinho@live.com - 18/12/2023

Descaso dos Órgãos Públicos que só toma providência qdo acontecer uma tragédia,daqui uns dias nem carro de passeio vai passar já viram a estrutura do trecho?

Renato Rosa Fortes - 17/12/2023

Preferem se arriscar com desmoronamento do que andar por estrada ruim ?

Michell Borsari - 17/12/2023

Único trecho com problema é esse, pq não derrubam logo esse montanha que está causando isso e faz um desvio. É se chover um pouquinho na véspera ano novo já enterditam.

Jose - 17/12/2023

Os moradores tem que ficar e satisfeito agora essa estrada será pavimentada

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