Ângulos diferentes 04.08.2024 | 12h00
luizleite@gazetadigital.com.br
Reprodução
Foi durante a pandemia da covid-19 que o coordenador pedagógico Rômulo Fraga, 51, despertou o interesse por imagens aéreas feitas por drone. Em perfil nas redes sociais, que leva o nome de Perto de Casa, ele faz referência aos tempos pandêmicos, onde os passeios eram limitados e muitas vezes restritos. Na página, ele compartilha as belezas de Mato Grosso vistas de cima.
Atuando na área da comunicação há mais de 20 anos, o contato com o registro de imagens sempre fez parte da rotina de Rômulo, mas foi apenas em meados de 2020 que a captação por drone chamou sua atenção.
Em conversa com o , ele conta que sempre esteve envolvido em atividades que demandam viajar e com a chegada da pandemia de covid-19, sem poder chegar a um novo destino por meio de avião, ele encontrou um novo jeito de voar. “Eu comecei a ver muito vídeo no YouTube, Instagram, nas redes sociais e comecei a me interessar”, relembra o “droneiro”, como se intitula em sua rede social.
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Após comprar o primeiro drone, com equipamento de entrada, Rômulo aprendeu a pilotar sozinho, com a ajuda de tutoriais na internet, e então criou o perfil dedicado ao compartilhamento das imagens feitas por ele. “Aí eu criei um perfil no Instagram chamado Perto de Casa, porque tem a ver muito com a pandemia, quando não podia ir muito longe, aí eu chamei de perto de casa, e assim começou”, narra o artista, que se aprimorou, adquiriu um novo drone e hoje é responsável por mostrar Cuiabá e demais regiões de Mato Grosso por um ângulo diferente.
Mesmo não tendo o registro de imagens feitas por drone como principal fonte de renda, Rômulo acaba prestando serviços ocasionalmente, já que gosta de sobrevoar por puro lazer. Ele conta que muitos dos conteúdos surgem de parcerias com produtores de atividades culturais, museus e demais entidades culturais.
Antes de sair para as ruas com o drone em mãos, Fraga realiza uma breve pesquisa sobre os locais a serem sobrevoados, buscando entender a história daquele espaço, bem como os cuidados a serem tomados para a preservação do equipamento.
Pássaros curiosos são a maior preocupação do droneiro, que narra ao os “perrengues” que passou com maritacas e até um gavião voando próximo e tentando agarrar o equipamento.
No último dia 15 de julho, Rômulo, assim como os demais mato-grossenses, foi pego de surpresa com o triste incêndio que destruiu o Shopping Popular de Cuiabá. Após tomar conhecimento sobre a tragédia, foi até o local, munido do seu fiel drone e registrou as imagens chocantes que ganharam destaque.
“Eu fui lá para registrar mesmo, não foi com intenção nenhuma, nem me aproximei tanto, tinha uns bombeiros ainda, tinha fumaça, tava muito cheiro, tava muito forte ainda[...] Então eu achei que seria importante a gente ver de cima, para saber o que ia acontecer”, relembra Fraga, que lamenta o fato e deseja que os afetados consigam se reerguer.
Apaixonado por imagens aéreas, ele enaltece aqueles que compartilham da mesma paixão pelas imagens aéreas e ressalta que voar dentro da legalidade é o que trará melhorias e reconhecimento para a área.
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