encanto à primeira vista 25.10.2025 | 12h00

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Arquivo pessoal
Sem nunca ter saído do Brasil, a esteticista Angelita Granado, 53, viu a vida mudar quando deixou seu país para viver em Portugal. Motivada a manter a família unida, a cuiabana decidiu seguir os filhos mais velhos que já estavam em terras lusitanas. Na região de Leiria, litoral português, ela mora há 4 anos com os 3 filhos e o marido. Na cidade, a imigrante sentiu as oportunidades se abrirem. Atualmente, trabalha em um salão de beleza com outras 5 brasileiras. Ao
, a profissional conta sobre as primeiras impressões da Europa e as diferenças culturais dos lugares.
Apesar de ter nascido em Cornélio Procópio, no Paraná, a esteticista construiu a vida em Cuiabá, onde morou por 30 anos. Ela nunca havia pensado em residir no exterior, no entanto, era o sonho dos filhos. Aos 49 anos, então, Angelita e sua família optaram por Portugal. Era um caminho "mais fácil", pois uma prima já morava no país.
“Nunca foi um sonho meu ou do meu esposo sair do país. Tínhamos uma vida estabilizada aí, mas a saudade e a preocupação falaram mais forte”, diz a imigrante. “Não queria ficar longe deles [ os filhos]. Não queríamos perder esse laço familiar, então decidimos ficar todos juntos. E não me arrependo”, acrescenta.
Seguindo o coração, a cuiabana encontrou em Portugal um novo lar. De imediato, observou a melhora na qualidade de vida, principalmente em relação ao poder de compra e segurança.
A tranquilidade do lugar também pesou forte na decisão de criar raízes. Para a esteticista, os portugueses são mais reservados que os brasileiros e os europeus enxergam os latinos como um povo alegre. Essas diferenças culturais foram fáceis de superar, diferente do frio do inverno e a culinária diferentes da que estava acostumada.
“É um país que nos inspira paz e oferece boas condições para construir uma nova vida, seja pessoal ou profissional. Trabalhar na área da beleza me deu grandes oportunidades nesse país, os brasileiros são muito bem-visto nesse ramo aqui. São vistos como talentosos, carismáticos e muito competentes”, alega a mulher.
No tempo livre, a cuiabana costuma aproveitar a paz nos parques, fazendo piquenique com a família, visitando vilarejos portugueses mais distantes, que exalaram encanto em sua simplicidade.
Ainda que sinta falta do país natal, a brasileira ainda enxerga um futuro morando no velho continente.
“Sinto falta dos familiares, amigos e lugares que fazem parte da minha história. O valor das pessoas, sorriso fácil, conversas longas, casa cheia de gente. Quando a gente muda de país, sempre deixa um pedacinho do coração onde tudo começou. Mas esse país me inspira tranquilidade e espero ficar”, finaliza.
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