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102 em Mato Grosso 13.08.2025 | 19h00

Escola palco de agressão passa para o formato cívico-militar na divisa do Estado

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Seduc MT

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A Escola Estadual de Tempo Integral Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (422 km ao sul de Cuiabá), passou, nesta quarta-feira (13), oficialmente a integrar o modelo cívico-militar da rede estadual de ensino, tornando-se a 102ª unidade do estado a adotar o formato. A mudança foi anunciada pessoalmente pelo secretário de Estado de Educação, Alan Porto, e pela diretora regional de Educação do polo Rondonópolis, Andreia Cristiane de Oliveira, durante visita à cidade.

 

Segundo informações da Secretaria de estado de Educação (Seduc-MT), a comunidade escolar, que possui 91 alunos e 13 professores e tem como patrono Carlos Hugueney, major do Exército e primeiro intendente do município, recebeu de forma positiva a notícia. Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o momento representa mais do que uma mudança administrativa. "É a promessa de um futuro com mais organização, valores e condições estruturais para que cada aluno desenvolva seu potencial”, declarou.

 

O secretário destacou que, além da mudança de modelo, a Seduc está investindo R$ 4,6 milhões na melhoria da infraestrutura da escola. O projeto inclui a reforma e ampliação do bloco educacional, construção de um bloco administrativo, pórtico de entrada, quadra poliesportiva e vestiário.

 

A diretora da escola, Elizabeth Paes Teixeira, reforçou dizendo que as escolas cívico-militares contam com os mesmos professores das unidades regulares, mesmo material didático, mesma metodologia de ensino e todos os recursos tecnológicos implantados nas demais escolas da rede.

 

“Já sentimos diferença na questão do respeito, disciplina e foco, pois, os dois militares da reserva já começaram a trabalhar auxiliando a direção e no monitoramento do pátio, da entrada e saída dos alunos”, explicou Elizabeth, esclarecendo que nos próximos dias um terceiro militar da reserva vai completar a nova equipe da escola.

Caso de agressão e anúncio da militarização

Ainda este mês, vídeo em que uma adolescente é agredida cruelmente por várias colegas dentro da escola circulou nas redes sociais. Nas imagens, a vítima aparece ajoelhada, enquanto é atacada com tapas e socos por um grupo de meninas que se revezam nas agressões. Posteriormente, ao menos 20 estudantes foram identificados como membros de um grupo criado inspirado nas facções criminosas e que estava atuando dentro da escola.

 

A investigação da Polícia Civil foi concluída. A 1ª Vara de Alto Araguaia determinou a internação de 3 das 4 adolescentes envolvidas no episódio. As menores vão cumprir medida socioeducativa em Cuiabá. Foi explicado ainda que, apesar de 4 menores estarem envolvidas diretamente na agressão, uma delas, de 11 anos, tem impedimento legal para a aplicação da medida, conforme Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Comentários

Marlan - 13/08/2025

A questão não é militar ou não militar, é a segurança e a disciplina que deixou de ser prioridade. Mudar a nomenclatura, acrescentado civico-militar, atribuindo a alguns militares, a maioria aposentados, a responsabilidade de manter a disciplina e a segurança desses estabelecimentos de ensino, me parece, um tanto temerário, um modismo, dado a disseminação e a passividade da indisciplina. Uma medida imediatista que mais reflete uma politização da educação do que propriamente uma solução calcada em propostas de ensino pedagógico fundamentada em resolver o problema de forma séria e apolítica.

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