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DEU EM A GAZETA 15.06.2025 | 06h55

Fechamento é ameaça de colapso

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

João Vieira/A Gazeta

João Vieira/A Gazeta

Medo, silêncio e ameaça de colapso. A possível desativação do setor de nefrologia infantil do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, único com hemodiálise pediátrica pelo Sistema Único de Saúde (SES) em Mato Grosso, acende um alerta
entre mães e profissionais da saúde. Em três meses, de acordo com previsão do governo do Estado, o Hospital Central
deve ser inaugurado e as atividades da Santa Casa encerradas. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirma que com a estadualização e ampliação do contrato com o Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, esta unidade atuará como referência
em hemodiálise infantil.


Mas, quem é da área da saúde aponta que nenhuma estrutura hospitalar prevista hoje, no Estado, comporta ou está preparada para absorver essa demanda da Santa Casa. E, até o momento, não há nenhum plano efetivo de
transferência. Uma das responsáveis pela criação da hemodiálise infantil na Santa Casa, a senadora Margareth Buzetti (PSD) entende que o ideal seria que o novo administrador da Santa Casa, caso exista, absorvesse o serviço, pois já está pronto e instalado.

 

“Agora, caso não seja possível, o governo do Estado pediu para o Hospital Geral absorver e, para isso, eles têm um prazo de 6 meses para se adequarem e receber os equipamentos para fazer
o atendimento dos pequenos”, enfatiza.


Representante do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT), Dejamir Soares afirma que o
serviço pode até ser agregado em outras unidades, como o próprio Hospital Geral, por exemplo, mas que nenhuma dessas unidades tem hoje a estrutura que a Santa Casa já oferece há anos.

 

“Quando ouvimos que o governo pretende criar esse tipo de atendimento, ele pode ser agregado em outro local? Pode. Mas seria totalmente desnecessário diante do que já temos na Santa Casa”.


Lembra que com tantos serviços concentrados em um único local de referência e sem alternativa concreta e centralizada para todos eles, o medo de um colapso na assistência infantil é real. O setor de nefrologia pediátrica
é considerado referência, com diferenciais importantes em relação ao atendimento adulto. Cada dois pacientes infantis contam com um técnico de enfermagem, há um enfermeiro especialista em pediatria por turno e um médico presente no
setor 24 horas. Além disso, a clínica ainda realiza a confecção de fístulas arteriovenosas (FAV) para os pacientes em tratamento contínuo, para proporcionar a possibilidade de múltiplas punções da veia. 

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Comentários

Nilson Ribeiro - 15/06/2025

MAURINHO NÃO ESTÁ nem AÍ. QUANDO PECISA, ELE PEGA UM DOS JATINHOS DAS EMPRESAS DELES, E VAI AONDE QUIZER PARA PROCURAR TRATAMENTO. O POVO É QUE SE LASQUE.

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