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carnaval cuiabano 18.02.2023 | 07h25

Glitter, Oh Povo Feio e Cena Livre; conheça blocos de Cuiabá

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Jolismar Bruno - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução/Facebook

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Os tradicionais blocos são uma forma de manifestação popular formada por um grupo de pessoas que se reúnem durante a maior festa popular brasileira, o Carnaval. Mesmo entre os grandes espetáculos nas escolas de samba, os bloquinhos não perdem a força e garantem a diversão do folião pelas ruas das cidades.

 

Cuiabá tem os grupos que se mantêm por anos e animam a Capital. Nesta reportagem da série “carnavais cuiabano”, você vai conhecer alguns blocos carnavalescos que participam ou participaram da festa com o objetivo de preservar a cultura no Centro Histórico da Capital.

 

Cordão Vem Quem Quer

O cordão carnavalesco Vem Quem Quer é organizado pelo grupo de teatro Cena Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e visa reunir outros blocos, artistas e a sociedade em geral para um Carnaval de ocupação no centro histórico. Neste ano integram o cordão o bloco Jejé de Oyá e Xho Cesso. O principal objetivo a valorização desses espaços públicos.

 

“É unir a folia de Carnaval com um chamamento público para revitalização daquele espaço. Uma ocupação artística que estamos fazendo!”, comenta Leosan Sampaio, do bloco Cena Livre e o coordenador do cordão carnavalesco 2023. 

 

Reprodução/Facebook

Bloco Cena Livre UFMT

 

“Só da gente ficar na (Igreja) Boa Morte é emblemático. Não me recordo em Cuiabá nenhuma ocupação nesse sentido”, disse.

 

A sociedade em geral está convidada para participar dos festejos carnavalescos que terá a concentração principal no largo da igreja Nossa Senhora da Boa Morte. 

 

Bloco do Glitter

Cor, brilho, respeito e diversidade! Essas são algumas características que definem o que foi o bloco do Glitter em Cuiabá. As atividades estão temporariamente encerradas na capital! Surgido no final de 2015, o bloco do Glitter nasceu como uma manifestação cultural não especificamente para o Carnaval, mas com o passar dos tempos integrou a folia cuiabana. O co-fundador, Alexandre Cervi, 31, destaca que após uma viagem para Belo Horizonte (MG) presenciou a festa em locais históricos e teve a idéia de trazer  o modelo pra Cuiabá. 

Reprodução/Facebook

Bloco do Glitter

 

 

“Eu e Bianca Pop, com quem dividia moradia em Cuiabá, fizemos uma viagem para Belo Horizonte, onde moramos atualmente, e visitei uma cena de ocupação de espaço público em BH e fez a gente ficar muito inspirado para tentar fazer uma coisa parecida em Cuiabá", lembra.

 

Tudo começou com o “churras na vala”, um churrasco que aconteceu na vala do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Cuiabá, mas fora do período do carnaval.

 

“Isso [churras na vala] foi o pontapé para a gente se ver ocupando espaços do centro da cidade. Quando chegou o Carnaval, a gente quis reproduzir um pouco da ideia da gente estar no centro da cidade. A gente pensou estratégias de como atrair a galera para o carnaval e usamos o argumento que: se ninguém tá acostumado com o carnaval, todo mundo dá conta de tacar[sic] um glitter na cara e sair na rua. Só tacar um glitter na cara e vem pra rua que vamos fazer o role acontecer”, comenta Alexandre Cervi. 

 

Reprodução/Facebook

Bloco do Glitter

 

Depois disso, houve uma preparação maior para o ano seguinte, em 2017, e o bloco realizou edições até 2020, antes da pandemia de covid-19. Cabe destacar que em 2018 o bloco não participou do Carnaval. 

 

“Resistência acho que é uma palavra que define o Bloco do Glitter. Se a gente fala que vai fazer uma festa fora de época no Centro Histórico é bem mais dificil de conseguir fazer. E se a gente chamar de ocupação também, porque o poder público vai achar esquisito. Mas quando faz uma movimentação carnavalesca, pegamos a brecha do que é permitido para fazer uma coisa que fez história. Só quem viveu sabe”, comenta.

 

Agora, os fundadores, Alexandre e Cervi e Bianca Pop, moram em Belo Horizonte. Ao , Alexandre contou que pretende ainda este ano retornar a Cuiabá para fazer um evento e reavivar o bloco do Glitter.

 

Oh Povo Feio

O bloco carnavalesco surgiu por volta do ano de 2010 com um pequeno grupo de pessoas que até os dias atuais tentam manter viva a tradição  na região do bairro Cidade Alta, também chamado pelos moradores de "sapolândia". 

 

Reprodução/Facebook

Bloco Oh Povo Feio

 

“Começamos fazendo nosso grito de Carnaval, bem timidamente e espontâneo. Bem familiar e em comunidade. Ao longo dos anos foi pegando proporções boas”, comenta Paulo César Cardoso, um dos fundadores do bloco.

 

Com o destaque que o bloco começou a ter no Carnaval na capital, a organização foi convidada para integrar a Liga dos Blocos Independentes  Carnavalescos de Cuiabá.

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Bloco Oh Povo Feio

 

 

“Temos 3 características: bloco de embalo, bloco de enredo e escola de samba. Estamos fortalecendo a cultura que estava deixada de lado. Agora é importante levar isso com responsabilidade para aqueles que querem se divertir em Cuiabá”, frisa Paulo César.

 

 

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