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600 lojistas afetados 01.01.2025 | 09h10

Há 5 meses incêndio destruía o Shopping Popular de Cuiabá

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Ana Júlia Pereira

redacao@gazetadigital.com.br

Luiz Leite

Luiz Leite

Na madrugada do dia 15 de julho de 2024, o Shopping Popular foi completamente destruído por um incêndio que atingiu sua estrutura. Este foi o maior incêndio já registrado na história de Cuiabá. Todos os 600 comerciantes perderam suas mercadorias e o local, que não possuía seguro, deixou prejuízos incalculáveis.


As chamas destruíram toda a parte de lojas e estoque do maior complexo comercial popular do estado. Não sobrou nada. No dia 17 de julho parte da estrutura desabou e o que sobrou foi demolido dias depois.


Câmera de segurança interna registrou a fumaça, na parte inferior do prédio, às 2h26 e as primeiras equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local por volta das 2h33, cerca de 7 minutos após a primeira solicitação via 193.


O Corpo de Bombeiros afirma que acionou todas as equipes de Cuiabá e Várzea Grande para a ocorrência, os bombeiros da ativa e todos os que estavam de folga. Mas o efetivo inicial para o combate às chamas e uma possível demora geraram insatisfação entre muitos lojistas, que estavam no local e acompanharam os trabalhos.


De acordo com o Corpo de Bombeiros, 100% do prédio, onde funcionava as lojas, foi consumido e a construção, feita em alvenaria com materiais de vendas altamente inflamáveis, dificultaram o combate às chamas. O local estava em dia com o alvará contra incêndio, que possui validade até 2025 e atendia as normas necessárias para funcionamento.


A fumaça preta, que, segundo o próprio Corpo de Bombeiros, é tóxica, podia ser vista de vários pontos da cidade e invadiu as avenidas Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Carmindo de Campos. Ambas tiveram parte do trânsito interrompido.


Ao todo, mais de 3 mil pessoas, entre lojistas e funcionários, foram afetadas com a tragédia e o local não possuiu nenhum tipo de seguro estrutural e nem de lojas. 


Na necessidade de continuar as vendas para manter o sustento, no dia 24 de julho os comerciantes montaram barracas na avenida Carmindo de Campos, tomando uma das pistas do local.


Mesmo com a decisão para que eles fossem realocados no estacionamento do Shopping no dia 11 de agosto, os comerciantes precisavam de uma nova estrutura que desse conforto e segurança tanto para eles quanto para os clientes.


Uma estrutura provisória foi inaugurada apenas no dia 14 de dezembro. Antes disso, houve atrito entre o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, e os comerciantes que o acusavam de cobrar aluguéis e o custeio da nova estrutura indevidamente.


Tanto os vendedores quanto os clientes desejam que um novo shopping seja reconstruído quanto antes para que a história do Shopping Popular, criado no 21 de abril de 1995, e a de muitos comerciantes sejam mantidas.

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