DEU EM A GAZETA 10.09.2025 | 06h48
pablo@gazetadigital.com.br
Fred Moraes
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) solicitou novas diligências à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) no inquérito que deflagrou a Operação Perfídia que apura possível esquema de cobrança de propina para votar projetos favoráveis a empresa HB 20 Construções, responsável pelas obras do Contorno Leste. A informação foi repassada pelo órgão após ser provocada ao pedido que culminou no retorno dos vereadores Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL) aos seus respectivos cargos por decisão da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT).
A Deccor já havia encaminhado o seu relatório preliminar das investigações ao MP, que poderia apresentar denúncia ou solicitar a continuidade das investigações.
“E neste ponto, é necessário destacar que o Ministério Público se manifestou pela prorrogação do inquérito, reconhecendo a necessidade da continuidade das apurações diante da pendência de laudos periciais e da apuração de fluxos financeiros e vínculos subjetivos entre os investigados”, diz trecho da decisão que devolveu o mandato dos parlamentares.
A Deccor já havia realizado nova busca e apreensão na Câmara Municipal da capital para recolher imagens internas para averiguar se algumas pessoas estiveram no parlamento cuiabano e que poderiam ter ligações com os fatos investigados. Entre os nomes suspeitos estariam Raylan Torres Araújo, Willian Robert Siqueira e Karoliny Tomaz de Oliveira. Os investigadores também analisam outra votação de projetos que poderiam favorecer a empresa HB20 Construções, para saber se outros parlamentares tiveram atuações atípicas.
A Operação Perfídia foi deflagrada em abril deste ano e decretou o afastamento dos vereadores Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL), acusados de terem cobrado R$ 250 mil em propina da empreiteira. A investigação aponta que o liberal deu o aval, enquanto presidente da Câmara em 2023, para que o vereador sargento Joelson negociasse o pagamento da propina para a aprovação de um projeto que autorizava a renegociação de dívidas da prefeitura para obter certidões negativas.
Assim, poderia receber recursos para pagar empresas, entre elas, a HB20 Construções. Os dois negam as acusações e diz que os investigadores foram induzidos ao erro.
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