Fenda palatina 30.09.2019 | 16h06
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Com o lema “Crie Sorrisos Eternos”, ocorre entre segunda-feira (30) e sexta-feira (04), a 4ª edição da Campanha de Fissura Labiopalatina no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), com apoio da instituição filantrópica internacional Smile Train.
A ação é realizada na semana do Dia Mundial do Sorriso (primeira sexta-feira de outubro), e pelo segundo ano consecutivo, conta com abrangência pan-americana.
Nesta edição, o Programa de Fissura Labiopalatina do HUJM recebe o professor Renato da Silva Freitas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que participará das cirurgias e ministrará a palestra, na segunda-feira (30) sobre o protocolo cirúrgico adotado no Centro de Atendimento Integral do Fissurado Labiopalatal (CAIF).
Nesse mesmo dia, são efetuadas as triagens dos pacientes pré-relacionados e as cirurgias ocorrem na terça-feira (1º). Na quarta-feira (02), acontece a avaliação pós-operatória.
O coordenador do programa no hospital, professor Fabricio Lucena de Almeida, salienta os principais objetivos da campanha: “Além de sensibilizar a população sobre a fissura labiopalatina e da gratuidade dos tratamentos e de realizar cirurgias para pacientes que passaram por triagem, promove a capacitação continuada para equipes multiprofissionais de saúde que atuam na área, abrangendo também atividades de voluntariado”, explica.
"Iniciativas como esta campanha contribuem na diminuição considerável do tempo de espera para e cirurgia para pacientes com essa condição, e o HUJM vem se consolidando como referência regional, atendendo pacientes de todo o Mato Grosso e de estados vizinhos”, prossegue. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3615-7224.
Sobre a fissura labiopalatina
A fissura é um defeito congênito comum que ocorre quando certos elementos e estruturas do corpo não se fundem, durante o desenvolvimento do embrião. As fissuras podem envolver o lábio e/ou palato (o céu da boca), que é composto por palatos duro e mole.
A fenda pode tomar só o lábio ou atingir o sulco entre os dentes, a gengiva, o maxilar superior até alcançar o nariz. Já na fissura palatina (do palato ou céu da boca), a abertura pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz. Em todo o mundo, uma em 700 crianças nascem com fissura de lábio e/ou palato. A maioria das crianças com fissura não tratada, não só vivem em isolamento, o que dificulta nos aspectos de socialização (fazer amigos e ir à escola), como, e mais importante, podem ter dificuldades para comer, respirar, falar e correm o risco de terem desnutrição grave.
O quadro requer assistência médica continuada, para conferir à criança a possibilidade de uma vida sem limitações. Esse acompanhamento consiste em suporte nutricional, emocional, tratamentos ortodônticos, fonoaudiológicos, além de procedimentos adicionais. Portanto, a multidisciplinaridade é um fator fundamental para o êxito na recuperação dos pacientes. (Com informações e imagem da Smile Train)
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